terça-feira, 13 de setembro de 2011

Então, já é Natal?


Já é Natal na Leader Magazine?! É verdade! Vocês repararam que faltam apenas três meses para o ano terminar? Estão com a sensação de que viveram cinco anos em um? Tenho feito uma reflexão séria durante esses dias e a coisa me veio com mais intensidade por duas razões principais: a primeira é porque eu trabalho com shoppings e para a gente já é Natal desde agosto. Todos os detalhes já estão definidos. Aff, e eu já estou alinhando minha estratégia de divulgação em setembro. Aliás, em alguns shoppings o Natal começa no final de outubro. A segunda coisa perturbadora foi a pergunta que minha amiga M. me fez no último final de semana: “E aí, amiga, vamos passar o reveillon aonde”? Oi?! Como?!

Se a sua resposta também foi parecida com a minha, estamos na mesma onda. Não faço a menor ideia e nem parei para pensar nisso ainda. O fim do ano é delicioso de se viver, com várias comemorações, planos e etc. Mas, sinceramente, o marco para pensar nessas coisas é depois do meu aniversário, no dia 16 de outubro (para aqueles que não sabiam, fica dica! RS). Mas ainda falta um mês! Ou seja, a cada ano, nosso fim de ano começa mais cedo. E com ele, os planos, as programações e definições. Afff!

Parei para pensar também em tudo que vivi em 2011 até agora e tentei elucidar o grande ‘mistério’ das minhas contas e gastanças, que foram excepcionais neste belo ano. E, aí, deparei-me com uma bela surpresa: simplesmente fiz tanta coisa bacana, vivi tantos momentos deliciosos, cuidei tanto de mim, me permiti viver tantas emoções como nunca antes na história da minha vida. O ano está voando não só pela correria normal, mas também pela intensidade com que vivi cada minuto dele.

Estranho chegar a essa conclusão aos 28 anos de idade. Talvez por uma certa maturidade, depois de tantas coisas ruins pelas quais passei, fique fácil chegar a conclusão de que, sem dúvida, foi o melhor ano da minha vida! Não porque já não tenho mais a responsabilidade que tinha quando cuidava da minha avó ou mesmo por estar mais madura em relação à falta absurda que a minha mãe faz no meu eu interior, mas por ter me permitido viver. Simplesmente e plenamente. Sem medo, sem hora, sem estresse, sem preocupações. Viver apenas por viver. Um dia de cada vez. Uma hora após a outra. Sim, caros apreciadores, quantos de nós já se permitiram levar a vida deste jeito?

Pode ser que eu tenha sido ‘privilegiada’ em ter esta percepção. Quantas conquistas tivemos, quantas coisas realizamos, quanto tempo perdemos, ou ganhamos, quantas apostas, quanta diversidade? Sabemos contabilizar? Sabemos valorizar? Acho que eu não sabia. Realmente parece que vivi cinco anos em apenas um. Mas com humildade, com sabedoria. Fiz dos meus momentos mais tristes e íntimos uma escada para o aprendizado. Chorei sozinha. Não pedi ajuda. Detalhei cada inquietação de minha alma. Aprendi a respeitar. A ficar só, a me amar em silêncio, a perceber em mim uma pessoa legal para eu mesma conviver. Caí, levantei, suei a camisa, fiz coisas que jamais imaginei, me envolvi com obra, com mudança, com uma nova empresa, com administração, com novas emoções, com o sentido da vida, da perda, do resgate.

Tive a oportunidade de aprender. Com erros, acertos, contas, gastos, alegrias, encontros, desencontros, despedidas. Viajei muito, realizei sonhos, valorizei minha saúde, mudei meus hábitos, minha maneira de vestir, de pensar, de agir. Duas viagens internacionais, dois shows internacionais, Rock’n Rio, Bienal do Livro, gastos com saúde e falecimento, burocracias, programas caseiros, rueiros, ri à toa em casa, fiz muitas palhaçadas com meu marido, brigamos muito, fizemos muitas pazes, ficamos muito juntos, ficamos muito distantes.

Está sendo um ano de muito valor, de muito aprendizado, de muitas experiências, de muita coisa boa, muita coisa ruim. Mas o saldo é infinitamente positivo. Bem, era isso. E vocês? Já pensaram aonde vão passar o réveillon? Rs

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O que será ....




O que será que te faz imaginar, sonhar e refletir sobre seus medos, suas manias e seus desejos? Acho que a gente vive de ciclos, de momentos e de prioridades. Eu quero a chave para abrir a porta da minha inquietude e das minhas disparidades! A única certeza que tenho é de que sou banhada pelo bem querer irrestrito a todos e que desejo um pouquinho de alegria a todas as pessoas!





Vocês devem estar achando que eu surtei, né, com todo esse emaranhado de loucuras jorradas num post e blog assim, puro no palito! Todos os dias eu tenho um ‘surto’ poético e várias palavras, sentimentos e desejos se confundem na minha mente e no meu interior! Perciso colocar para fora, sabe. É como se, todos os dias, eu precisasse ‘vomitar’ umas palavras e gritar ao mundo.





Deixando esse papo louco para lá, o que escrevi tem total sentido e também não tem sentido nenhum! Sei lá, não sei se isso rola com vocês, mas eu vivo vários ‘momentos’ e ‘ciclos’ na minha vida. E descobri, recentemente, através de minhas pesquisas internas, que a minha máxima é sempre buscar alegria e ser feliz comigo mesma. Antes, eu duvidava daquelas pessoas que sentiam um prazer imenso e uma felicidade incrível ao fazer compras, por exemplo. Achava que isso era doença, mas não é que estou passando por esse ciclo e isso me faz feliz. Cuidar da gente, adiquirir coisas importantes para o nosso momento é mais do que prazeroso. É um estado de espírito, de plenitude, de realização! E esse stado se replica em quem convive com a gente, em pessoas desconhecidas, nas nossas atitudes diárias. Estar feliz com a gente mesmo é uma das chaves!





Já tive any outros momentos, como ter o meu apartamento, decorá-lo, só pensar e viver para comprar coisas de casa. Queria construir o meu canto, com minha cara, construir uma história a dois, que seria refletida em cada mínimo detalhe. A marca está em todos os lugares, desde a abertura da porta da sala, o claviculário, a cor da parede, ao tapete do banheiro. Tudo é cuidadosamente escolhido, até a toalha de prato, que deve combinar com a ‘aura’ da cozinha. O sabonete do banheiro social, principalmente quando recebemos visitas, deve expressar leveza, cheiro de alegria.





Sou totalmente psicótica com esses detalhes. É sério e deve ser meio ‘anormal’ da minha parte. Mas, sou assim mesmo, fazer o quê? Espero, ansiosamente, para o sabonete acabar e, então, eu escolher a fragância que melhor define o meu momento (sim, esgoísticamente). Nada de repetições. E essa é minha tarefa, cuido com prazer. Funciona assim também com o detergente da minha cozinha. Quem escolhe sou eu, claro. Ninguém coloca a mão. Não gosto de neutros. E eles devem ser intercalados. Adoro marine, laranja, coco, glicerina. Rs Fico monitorando, sempre que chego em casa, para ver se já tá acabando. Abro o armário e defino na minha mente qual será o próximo a ir literalmente para a roda! E, assim, caminho com minhas esquisitices por esse nosso mundo particular.





Cada um com suas manias e as minhas também são à base do cheiro. Casa cheirosa, cheirinho para sala, para o banheiro, perfume de ambiente, para as roupas de cama, sofá e cortinas. Cheiros para mim, cremes, sabonetes e espumas de banho. Tenho muitos produtinhos desses e, a cada dia, tenho mais prazer em comprar e encher a minha vida de aromas.





Nem preciso falar dos perfumes, né. Sou fissurada, maníaca mesmo. Tenho mais de 25 perfumes hoje, cuidadosamente arrumados sobre uma bandeja, na cômoda do quarto. Relíquias para meu tesouro e minhas precisidades de vida, minhas paixões. Em cada dia, depedendo do meu humor, da ocasião, do fim e do meio (rs), eu escolho uma fragância. É um ritual.





Por mais que vocês pensem e tenham a certeza de que “essa menina é realmente louca”, isso tudo para dizer que cada um cultiva um lindo e essencial tesouro dentro de si, externado por suas prioridades, preferências, rituais, manias e modos de viver. É bom conhecer um canto desses de cada um e dividí-los com as pessoas. Encontrar prazer e harmonia em coisas e momentos impensáveis é um dom. Quem tem alegria e prazer, sabe distribuí-los como ninguém!