terça-feira, 31 de agosto de 2010

Belchior e os Backstreet Boys



Belchior é um cara hilário, comunicativo, interativo, emocional, passional, família, biriteiro, cervejeiro, eclético em todos os sentidos, gosto musical peculiar, ama bar, beliscos, ama a família, os amigos, uma peladinha (duplo sentido, por favor). Isso tudo nós já sabemos. Isso tudo junto, batido no liquidificador, coberto de emoções (chora que só ele) e muita alegria, é Belchior puro no palito.

Mas, tem lá suas deficiências em algumas coisas e uma delas é no seu gingado. Belchior não é lá muito coordenado, não sabe bailar muito bem, não tem a ginga, a manha, o swing. Claro que isso tudo é irrelevante com todas as outras qualidades, atributos e particularidades do menino da terrinha.

Fiquei surpresa e boquiaberta (literalmente) com a notícia fresquinha que me trouxeram do último churrasco que fomos. Aniversário de uma amiga dele. Amigos da terrinha e da faculdade misturados. Chegamos cedo, Belchior começou a calibrar e se refrescar com cevada igualmente cedo, mas saímos no meio do churras e depois retornamos. Ele foi ver o jogo do Fluminense e eu, ver minha vó.

Na volta ao churrasco senti que ele estava bastante alegre, mas, sinceramente, não percebi nada de errado. Chegamos, ou melhor, voltamos. Sentei-me à mesa e comecei a conversar com um casal de amigos. Belchior foi circular. Demorou um pouco, mas isso também não era novidade.

Eis que os amigos se agruparam correndo perto de mim! “Casadona, Casadona, Belchior acabou de gravar um vídeo e dar um show para a gente”!! Show?? Que show, cara pálida? “Ele dançou performaticamente uma música do Backstreet Boys”. O que?????? Meu Deus, que visão!

Quando me mostraram o vídeo, pirei!!! Incrível! Belchior estava realmente performático. Colocou um chapéu de não sei quem. Pegou uma cadeira. E num gingado e bailado mágicos, completamente fora do ritmo, dançou ao som de

“Everybody / Rock your body / Everybody/ Rock your body right / Backstreet's back / Alright”

E puxava a cadeira, rodava, tirava o chapéu, colocava, fazia pose para a câmera, rodava de novo (não sei como não caiu de bêbado e de sem ritmo). Pulava soltando as mãos (um gesto que só ele faz) e cantava “nananana, yeah, yeah, nanananana”, com a lingüinha solta (outra característica dele).

Claro que, a essa altura, ele tinha se tornado (como adora fazer) o destaque do churrasco e a câmera rosa virou atração certa de todos os convidados. Uma pena que eu não possa (AINDA) mostrar a vocês o vídeo que, com certeza, deveria estar no Youtube. A A.K., aniversariante, ainda não nos passou, mas, A.K, please, preciso desse vídeo!! A desenvoltura de Belchior merece ser exibida para os amigos e internautas!!

Daqui a pouco Belchior, ué, quem sabe, pode estar se candidatando a ‘dançarino do Faustão’. Depois do Jô, ele deve sonhar com isso e está treinando. Se não rolar a ‘Dança dos Famosos’, a gente manda para a Videocassetada mesmo!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Belchior, Bia Bedran e o gel no cabelo


Continuando a série as melhores desta noite de sábado, em um dado momento, a nossa querida L., namorada do D., percebeu que estávamos sentados ao lado da mesa da cantora infantil Bia Bedran. Ela comentou com D. baixinho, que, depois de duas doses cheias de Campari na mente, não teve dúvidas ao comentar em alto e bom som, mesmo L. tentando conter a sua boca delicadamente com a mão. “Gente, a L. não quer me deixar falar, mas estamos ao lado da mesa da Bia Bedran. Aliás, vocês conhecem Bia Bedran? Eu não conheço, nunca ouvi falar dela. A fama dela é igual a do Paulinho Sujeira da Terrinha”.
OBS: Paulinho Sujeira é um cantor da terrinha, adorado por todos, mas que tem um problema: quando toca e canta, não pode beber. Mas ele bebe tanto... D., inclusive, sugeriu que ele fosse cantar no meu aniversário... Aiaiai, imaginem vocês que dupla: Belchior e Paulinho Sujeira disputando o microfone... enfim, voltando...

Não sei como a Bia Bedran e suas convidadas não ouviram. A enquete de quem conhece Bia Bedran começou e a maioria disse que já tinha ouvido falar nela, mas ninguém lembrava de suas músicas. Belchior, que não pôde se conter, começou a ensaiar que ia lá falar com a Bia Bedran. Afinal, quem era ela? Se ele pôde mandar o George Israel chupar o piru do Huck no show que fomos; se pôde abraçar o Falcão (cantor do Rappa) e perguntar se ele era o Falcão mesmo e dizer que não era possível, pois ele estava muito cheiroso; abraçar o Calainho e dizer que está muito triste com o programa Ídolos porque ele foi eliminado; quem era Bia Bedran para não conversar com ele?

Eis que eu percebi que a minha professora de publicidade da UFF, irmã de Bia Bedran, também estava na mesa. Aí, foi pior ainda, pois Belchior e D. queriam que eu falasse com ela de qualquer jeito. “Lá na Terrinha não tem dessas coisas. Qué que tem falar com a sua professora? A tia Dorinha (nome fictício porque não me lembro, mas era algo do gênero) e a tia Bijuca (algo hilário assim) sempre falam comigo quando a gente se encontra”. Porra, tia Dorinha e tia Bijuca é sacanagem. Estou falando de uma professora importante da UFF e irmã da Bia Bedran!!

Ok, Belchior, mas vocês estão falando alto, estão zuando a Bia Bedran e eu não tô afim de falar com a irmã dela e dar mais oportunidades de vocês zuarem. Enfim, nada adiantou muito. D. continuava afirmando que Paulinho Sujeira era mais famoso do que Bia Bedran e que só Nikiti a conhecia. Tentamos em vão, L. e eu, eu e L., convencê-los do contrário, de que ela era autora de várias músicas infantis, inclusive do Balão Mágico. Eles não acreditaram.

A nossa sorte foi que eles logo mudaram o foco das bobeiras para uma disputa eterna entre Belchior e D. sobre quem está menos careca. Apesar de ser nítido que Belchior, tadinho, está perdendo os cabelos mais rápido, D. não descansa enquanto não faz ele se sentir super mal quando o compara ao meu irmão. “Agora Belchior está imitando o cunhado, passando gel no cabelo”. Belchior fica uma fera, chega com o cabelo todo arrumadinho e quando eles ficam pegando no seu pé, ele bagunça tudo. Eu lamento. Ah, gente deixa ele tentar arrumar o cabelo...

Bem, se ele esta imitando ou não, eu não sei, mas que ele está com um pote bem grande de gel lá no nosso banheiro, está. Sei que ele vai ficar p da vida comigo porque escrevi isso aqui, o que posso fazer se isso é real?! Rsrsrs

Como não desisto nunca das coisas, acabei achando o repertório de Bia Bedran na internet e lembrei de uma música que eu adorava: Pedalinho! Segue a letra e a biografia dela!

Pedalinho
Bia Bedran


“Pedala, pedala
Pedala pedalinho
Me leva pra longe
Ben de vagarinho

O mar ta bonito
Tá cheio de caminhos
Pedala, pedala
Pedala pedalinho”

Biografia

Beatriz Martini Bedran
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nascimento 26 de Novembro de 1955
Beatriz Martini Bedran, melhor conhecida pelo nome artístico de Bia Bedran (Niterói, 26 de novembro de 1955), é uma compositora, cantora, atriz e educadora musical brasileira.

Formou-se em musicoterapia pela Faculdade de Musicoterapia no Rio de Janeiro e em Educação Artística com habilitação em música.

Trabalhou durante dez anos como atriz e compositora no "Quintal Teatro Infantil". Dentro outros trabalhos de destaque, Bia também participou do "Bloco do Palhoça", com quem gravou seu primeiro disco na década de 1980. Em carreira solo, gravou 10 discos, escreveu e montou diversos espetáculos premiados pela critica.

Nos Anos 80 foi a apresentadora do programa Canta Conto, realizado pela TVE do Rio de Janeiro. Participou também do "Lá Vem História", da TV Cultura de São Paulo.

Atualmente é uma referência em arte e educação, com públicos cativos em shows, peças de teatro infantil e palestras para adultos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Belchior e o Campari


Na semana passada, nos encontramos com os amigos para uma noite regada a barzinho, pizza e muitas histórias. Eu já sabia que seria uma noite repleta de risadas, mas não sabia que seria recheada de muitas e apimentadas peripécias. E não só do Belchior!

A primeira da noite foi protagonizada por D., seu amigo de fé, irmão camarada (ambos são super fãs do Rei Roberto Carlos) e Belchior. D. resolveu inovar e pediu, ao invés do velho e bom choppinho, uma dose de Campari, por favor. Campari? Sim, estava frio e ele queria Campari. Belchior, como está na fase enólogo, pediu um vinho argentino e, claro, sorveu uma garrafa inteirinha do mais puro mel das uvas.

Mas isso despertou em Belchior aquele nosso já conhecido discurso de histórias retiradas do fundo do baú. Campari era sinônimo de causos! “Cara, uma vez eu tomei um porre de Campari”. Nossa, quando ele disse isso, a mesa veio abaixo com tamanha novidade! Jura, amor? Perguntei eu toda interessada! Belchior tomar um porre é muita novidade, não acham? Rsrs

Mas só tomar um porre não basta para ele. Continuou sua história. “Nóssenhora, bebi tanto Campari que cheguei louco em casa. Aí, no dia seguinte, tive aquela ressaca e dor de barriga. Quando terminei a barrigada, olhei para o vaso sanitário e estava tudo vermelho! Meu Deus, fui limpar a bunda e o papel todo vermelho! Aí foi que meu coração gelou! Gente do céu, eu bebi tanto que não lembro o que fizeram comigo! Será que me comeram”?????

Para variar, depois desse discurso incrível, o que eu tinha que fazer?! Enquanto a mesa gargalhava de rolar, eu, também passando mal de rir, levantei e fui me servir de uns petiscos. Belchior consegue se superar a cada dia. Mas o melhor foi o final desse primeiro round de loucuras.

“Ainda bem que, depois de um tempo, me lembrei que Campari é vermelho e que o fato de eu cagar vermelho deve ter sido o meu corpo eliminado o Campari”!! Agora me digam, que ser humano que não seja completamente loucooooooooooooo acha que bebeu tanto e o fato de o vaso estar vermelho poderia ser que alguém teria comido seu rabo??? E sem ele se lembrar, o que é muito dificil!!!!!! É inacreditável, Belchior! Tomou boa noite cinderela? !! Mais uma vez, Belchior puro no palito!

O segundo tempo com a presença de Bia Bedran também marcou a noite. Mas isso é papo para outro post!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Belchior e o Programa do Jô


Bem, Belchior está ficando mega artista e seus sonhos estão voando alto, seguindo a sua mesma linha pop star de vida! Vocês acreditam que, há cerca de duas semanas, ele sonhou que estávamos no Programa do Jô? Eu e ele, ele e eu. Sim, caros amigos, estávamos lá por conta deste humilde blog! O Jô Soares simplesmente adorou as minhas histórias (minhas não, né. Sou um mero instrumento de tradução das peripécias, como se diz por aí, um ‘cavalo’, um 'parejo', só O MEIO de comunicação, a máquina que tudo vê e tudo escreve) e ligou direto para o Belchior marcando uma entrevista. Afinal, suas histórias eram m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s!

Então tá. Fomos para o Programa do Jô e, claro, a estrela foi ele. O blog foi mero coadjuvante. Aplausos para quem realmente merece, que é ele. Mas o melhor de tudo foi que o Jô gostou tanto dele e das histórias da terrinha que convocou toda a galera (Belchior e seus amigos) para um papo de bar num segundo programa. Isso mesmo, gente! No sonho de Belchior, o cenário era um bar cenográfico, com mesas, cadeiras e, claro, chopp .Jô estava ansioso por conhecer e saber de todas as histórias da terrinha. O final do programa só poderia ser aquele coro de quando a entrevista é boa: AHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!! QUE PENA QUE ACABOU. BEM, EU CONVERSEI AQUI COM BELCHIOR E SEUS AMIGOS DA TERRINHA. BEIJO DO GORDO. TCHAU!

Fiquei feliz, afinal, imaginem se um dia o blog chega lá? Alguns amigos que já sabem das aventuras de Belchior e seus sonhos (ainda bem que dessa vez não foi erótico rs), disseram que vão fazer propaganda e ligar para a produção do programa! Quem sabe, né? Sonhar, literalmente, não custa nada.

domingo, 15 de agosto de 2010

Belchioriana e Casadão


Eu e Belchior temos mais de um ano de casados, mas filhos, por enquanto, ainda não entraram nos nossos planos. Apesar da cobrança e vontade, precisamos nos preparar melhor. Ainda temos alguns planos e sonhos para realizarmos antes de chegar a prole.


Enquanto isso, Belchior queria um cachorro. Ele ama cachorros, principalmente os que lambem a sua cara, ele deita no chão, rola, pula, pega no colo. Só falta latir e ficar de quatro!! É hilário, mas eu não quero não.

Enfim, eis que meu irmão nos deu dois filhotinhos de peixe com direito a aquário e tudo. Dois Betas, aqueles peixes rebeldes que brigam e precisam ficar separados. Adorei, pois gosto de peixes, principalmente e mais do que tudo, dos tubarões. Sou realmente fascinada por eles, leio tudo, vejo tudo. Não precisam ficar assim tão perplexos, já tentaram me estudar, entender o porquê de uma menina dócil, tranqüila e bláblá ser assim tão louca e ter essa tara pelos bichanos ferozes do mar, mas Freud deve explicar.

O fato é que ganhamos dois filhinhos e, apesar deles não brincarem nem darem muito trabalho, precisamos alimentá-los e a gente sempre esquece. Saímos de manhã apressados para a labuta e os coitados só recebem o seu alimento à noite, isso quando a gente lembra. Agora, Belchior resolveu se policiar e dar comidinha antes de sair de casa para trabalhar. Vocês entenderão o porquê mais adiante.

Bem, quando ganhamos o casal, pensamos em nomes para batizá-los, claro. Eu adoro nomear tudo e todos. Até meu carro tem nome e sobrenome. Palinha da silva sauro. Em homenagem a nós dois, achei que seria legal colocar Belchior e Casadona como nomes oficiais dos peixinhos. Infelizmente, tive que rever os meus conceitos.

Como todos devem saber, o casal não pode ficar junto. Por isso, meu irmão comprou um aquário duplo, com uma divisória no meio. Nem se ver, eles se vêem. Chegaram aqui em casa bem pequenos, babies mesmo. Aos poucos, a personalidade de cada um foi aflorando e fomos vendo muito bem quem é quem.

Nas primeiras semanas eles se comportaram direitinho. Mas, aos poucos, comecei a perceber que a fêmea era meio pancada das idéias. Um dia cheguei em casa e ela simplesmente estava junto com o macho, do outro lado do aquário. Como ela pulou para lá, não faço idéia. Belchior a colocou de volta, mas durante todos os dias ela fazia a mesma coisa, pulava para o lado macho. Pensamos que eles fossem brigar, morrer, sei lá. Mas nada aconteceu. A não ser ela ficar de sacanagem com a nossa cara. A gente a coloca no lugar e ela pula de novo!!

Até que, um dia, chegamos em casa e ela tinha pulado de volta. Percebi que os dois devem ter se estranhado e ela, espertamente, voltou para seu lugar. O fato concreto é que ela é temperamental, doida varrida e tarada. Então, ela tem que se chamar Belchioriana e ele, Casadão. A fêmea é idêntica ao Belchior.

No último fim de semana pensei que eles realmente fossem morrer. Viajamos para a terrinha e, simplesmente, nos demos conta de que ‘quem colocaria comida para eles’??? Os bichos ficaram três dias sem alimento. Quando cheguei, intimei Belchior a ir olhar, pois não tive coragem. Em tão pouco tempo conseguimos matar dois animaizinhos indefesos, coitados. Belchior, veja e confirme você. Estou sem coragem, lamentei jogando-me no sofá. Para nossa surpresa, os bichos estavam vivinhos da silva!! Realmente essa dupla é louca e sobrevive a tudo, até a negligência dos seus donos, outros loucos, né.
Salve Belchioriana e Casadão!!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Belchior e Paris


Então é Paris. Ah, meu sonho de viagem. Torre Eiffel, os museus, passear pelo Rio Sena, comprarrrrrrrr nas lojas maravilhosas, tomar um café, comer uma baguete, visitar o Louvre... Belchior, queridos amigos, deve ir para Paris em outubro e, infelizmente, eu não poderei ir. Viagem de trabalho, uma semana de curso, com gente do mundo todo. Ele fará as melhores programações, estará no melhor hotel, comerá nos melhores lugares, tudo de graça, e eu teria que ficar no albergue da esquina, andando a pé, almoçando e jantando baguete e sem encontrar com ele, pois a agenda desses cursos é cheia de compromissos.

Mas eu quero irrrrrrrrrrrrrrrrrr, queria ir de todo jeito, de qualquer jeito! Imaginem só como seria eu e Belchior em Paris, maravilha dos deuses, caderninho lotado de histórias para o blog! Mas não será possível, eu sei, já me conformei, mas eu quero ir, ué. Deixe-me sonhar. Belchior não entende, acha que eu não entendo o momento dele. Gente, mas é pecado querer ir junto para Paris? Leve-me na mala, de mala, sei lá!

Enfim, devaneios a parte, Belchior está se preparando e tudo. Estou orgulhosa! Entrou na aula de inglês. As aulas rolam lá em casa e, quando eu chego do trabalho, ele e a teacher estão lá estudando. Eu entro muda e saio calada. Tranco-me no quarto ou na cozinha para preparar algo e para ele não se sentir constrangido.

Porém, na única vez que resolvi aparecer, tcham tcham, tcham! Cheguei do trabalho com fome e vi que Belchior tinha preparado um café. Só que a garrafa estava na mesa para ele e a professora. Fui à cozinha, fiz uns sanduíches e fui, quietinha, pegar um pouco de café. Só que, para meu azar, Belchior estava lendo um texto in English, em voz alta, e eu entrei justo na hora. E pior: estava de boca cheia e acabei sorrindo para prof, querendo dizer algo do tipo: esqueça que eu estou aqui, só vim pegar um coffee.

Belchior subiu nas tamancas! Fez um escândalo, disse que eu estava debochando dele, que eu era isso, aquilo. Um horror. Fiquei sem graça na hora. Belchior está doido!!! Calm down, my little husband! What’s wrong?!! Fui impedida de ficar na minha própria casa por conta disso. É mole? Espalhou para Deus e o mundo que eu debocho do aprendizado dele!!! Vê se pode!

Como o mundo dá voltas (ahahahaha), agora que ele está mais confiante, quer que eu fique speaking english during the dinner, before we sleep ... Belchior, my love, you are a crazy man!

Só fico imaginado essa viagem. Vinhos maravilhosos, pessoas de todas as nacionalidades, unidas pelo inglês. Ontem ele me prometeu que não vai bebericar nada por lá. Afinal, Paris é uma viagem pelos méritos do trabalho. Nada de excessos. A cevada e muito menos a uva não podem estragar esse momento. Imaginem misturar isso tudo com inglês. Identidade parisiense: Belchior Joel Santana da Silva, in Paris! I’m afraid!