sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Belchior e a cueca do lobo! Aff!!

Legenda: A cuequinha era quase essa!!

Essa pérola que vou contar aqui já faz um tempinho. Foi no começo deste ano, numa terra para lá de conhecida: a terrinha de todos os santos. Depois do Natal, seguimos para lá, onde ficamos por seis dias descansando e curtindo com os familiares de Belchior.

No fim das pequenas férias, fomos levar seu irmão C. e sua cunhada C. para casa, numa terrinha lá por perto. Resolvemos passear um pouco, apesar da chuva que desabava. Nas redondezas existem muitas lojas de lingerie, roupa de cama e banho. Eu e C. fomos dar uma voltinha, acompanhadas de Belchior.



Mulher não perde uma oportunidade de comprar calcinhas e roupas íntimas. Até porque, não sei que raios existem nessas peças que se acabam de uma forma inacreditável. Mulher está sempre precisando de calcinhas, sutiãs e coisas do gênero! Sempre mesmo. Como chegamos um pouco tarde, as lojas começavam a fechar e saímos em disparada, numa corrida contra o tempo para ver se eu conseguia descolar algo. Achei umas camisolas. Entrei em outra loja e comprei umas calcinhas. Eis que, na espera tediosa de Belchior, ele pega uma peça para lá de ridícula. Um cuecão de lobo horroroso. Nessas lojinhas, há um quê de sex shop enrustido, com algumas peças bem chocantes, sem muita elegância, mas que devem ser sucesso.

Apesar dele ter se animado a comprar, desconversei: ai, que coisa horrível, deixe isso aí. Mas não dei muita trela não. Achei que ele nem ninguém seria capaz de comprar aquilo! Ahaha, doce engano! Bem, saí correndo desta loja com a C. e nos enfiamos entre uma porta aberta e outra fechada na última loja que conseguimos. Belchior não nos acompanhou, ficou do lado de fora. Depois de uma hora cravada no relógio, nossa missão foi cumprida com êxito nas minhas compras.

Voltamos para a terrinha e, no dia seguinte, retornamos para nossa casinha. Chegamos cansados da viagem, pois passamos o dia praticamente viajando. Fizemos um percurso diferente, passando por Itaocara, onde visitamos meu tio. Depois, passamos em Macuco, na loja da prima dele. Por último, paramos em Friburgo e, parecendo prever o desastre que estava por vir, passeamos pela cidade, admirando suas belezas e comentando inúmeros episódios que nós dois, há tempos, vivemos por lá.

Dia cansativo e noite de gargalhadas. Como se estivesse prevendo que tudo estava calmo demais, saí do banho, esgotada, com a toalha enrolada na cabeça, olhar baixo. Mal saí do banheiro e.... tchan tchan tchan!!! Eis que me deparo com Belchior, vestido de lobo, com aquela cueca horrorosa que vimos no dia anterior. Parecia cena de filme pornô barato. Um homem vestido com uma cueca de lobo, com duas orelhas e um buraco que os homens enfiam o bilau! Isso mesmo, pessoal!!! Que cena triste, que situação. E ele ainda queria me seduzir assim!!!

Mal tive tempo de me segurar e dobrar os joelhos, com as pernas trêmulas e sem forças de tanto rir. Fui me arrastando até a cama, onde pude me jogar e gargalhar sem dó. Belchior ainda tentava, coitado, imitar o som do lobo, fazia aquele gesto com a mão, que no caso era a patinha, pedindo carinho!!! E ainda emitia sons de lobo!! Surreal!! Quanto mais eu ria, mais ele imitava o lobo.

Eu não sabia se olhava para cara dele ou se olhava para a cueca com cara de lobo e todo o contexto de uma possível daquele pornô inacreditável!

Se rolou algo, clarooooooooooo que nãooooooooooooooooooo!!!!! No chance, no way!
O clima da noite foi a la comédia trágica romântica, com direito a produção de Belchior e tudo.
O fim, não poderia ser menos digno do que os dois cansados de rir, largados na cama e sem conseguir encarar a cara um do outro! Alguém, por favor, diz para Belchior que não consigo parar de rir com essas coisas, ainda mais com ele fantasiado de algo? Nem se tivesse vestido de Deus Grego daria certo! Suas performances são comédias puras no palito!

OBS: A cueca foi passada adiante para seu amigo D., que casou há pouco tempo e Belchior quis fazer uma surpresa! Imaginem!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Belchior e Casadona em: as carteiras sumiram!!!


Agora, meus amigos, o mico é nosso! Acho que estou aprendendo a ficar sem noção, louca de pedra, fora da casinha, com Belchior! Afinal de contas, salvem os ditos populares, “diga-me com quem andas, que te direi quem és”!

Well, well, sexta-feira cansada, velha de guerra. Belchior foi me buscar no trabalho, pegamos um engarrafamento tremendo. Tínhamos aniversário do T.C., primo dele, e passamos em casa, depois de mais de duas horas no trânsito, já quase hasteando a bandeira branca de vencidos pelo cansaço. Mas, como somos guerreiros, não desistimos! Belchior se arrumou e eu fui do jeito que estava. Resolvi, apenas, trocar de bolsa, um modelito menorzinho, pois já estava de saco cheio de carregar aquele bolsão que carrego durante toda semana.

Passei uma maquiagenzinha de leve e lá fomos nós! Ao estacionar o carro, Belchior me deu a seguinte notícia: “ihhh, amor, esqueci a carteira em casa”. Dei aquele sorriso maroto, pisquei o olho e disse, toda crente: deixe que eu pago hoje, querido. A noite é minha. Ahh, coitada!!

Fomos os últimos a chegar no bar. Mesão lotado, o irmão de Belchior, meu cunhado S., já estava dançando com a garçonete, pegando sua mão e girando a pobre coitada, que sem graça, ria daquele bando de loucos, mais para lá do que para cá. Eu, ainda sem sentar, pensei: “Gente, o problema é de família mesmo”!

Ok, rimos, comemos, bebemos, reencontramos o pessoal da terrinha, papo vai, papo vem. Amor, tô com sono, amanhã tenho pilates cedo. “Ok, amor, só mais uma cervejinha”. Tá bom. Meia hora depois, Belchior diz “vamos nessa”, pede a conta. Ela chega e ele me repassa, claro. Afinal, eu pagaria. A noite era por minha conta.

Abri a bolsa toda crente e pqp, cadê a carteira?????????????????? Imaginem a situação: Belchior e eu, os dois sem carteira, com uma conta de R$100 para pagar. Acho que também estou perdendo a linha!!! Coloquei tudo que vocês podem imaginar dentro da bolsa: chave, batom, blush, óculos, bloco, caneta (afinal, nunca sabemos o que pode acontecer), até biscoito para minha dieta, mas a porcaria da carteira, a coisa mais fundamental numa bolsa, não estava!

Bem, depois da mesa toda cair na gargalhada e a gente ficar imaginando como sairíamos de lá, se lavaríamos pratos, se a gente negociava de pagar no dia seguinte ou se deixaríamos um rombo para o aniversariante pagar (coitado!!), o outro primo de Belchior, sempre ele, nos salvou mais uma vez! E lá se vão quase dois anos casados e já me pergunto se os sintomas belchiorianos estão ficando tão evidentes em mim! Será que também vou ficar louca assim, a versão feminina de Belchior, a metade maluca da laranja? Afff, espero que não, né!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Belchior no estilo Zé Bonitinho+Falcão


Quando digo que Belchior é meio louco, as pessoas acreditam. E fácil. E rápido. Ele dá provas constantes para mim e para todos que o cercam e também para você que não o conhece pessoalmente ainda. Vou contar mais um episódio de suas loucuras que irá comprovar o que já é mais do que comprovado!

Sábado de sol, dezembro começando a toda. Planejamentos uma renovaçãozinha na nossa casa: pintura, espelho, substituir as lâmpadas da sala por LED. Enfim, fazer umas mudanças, a tão desejada renovação para 2011! Nosso pintor chegou cedinho, pegou rápido no batente. Enquanto ele fazia as coisas, combinei com Belchior de irmos adiantar os presentes de Natal. Quem sabe já encontrávamos algumas coisas? Afinal, deixar tudo para cima da hora (como sempre fazemos) é pior. Joguei, assim, no ar, essa ideia e ele topou na hora, fato que me causou estranheza. Um homem topar ir fazer compras assim, às duas da tarde, com esse sol, de primeira? Ok, mas como ele é imprevisível, fui tomar o meu banhozinho e me arrumar. Antes que ele desistisse.

Já prontinha da silva, esperei pacientemente meu marido sair do banho e começar a se arrumar. Até aí, nada demais. Eis que Belchior, do nada, tira a toalha e diz: “Casadona, estou cansado dos estigmas e dessa palhaçada de ter que ir arrumado para os lugares. Quero quebrar os paradigmas. Vou do jeito que eu quero para a rua”! Ahã??? Não entendi nada do que ele falou, mas em dois segundos entendi tudo pelo que ele estava vestindo!!

Simplesmente, Belchior colocou um shortinho de microfibra florido, uma camisa listrado do Brasil, um par de meia social até a canela, all star sujo. Foi ao banheiro, passou gel no cabelo (que ele quase não tem mais), colocou a meia dúzia de fios do resquício do que um dia foi uma franja para frente e me intimou: “Vamos? Quero ver se você me ama mesmo e sai comigo assim na rua”!! Grande Belchior! Fiquei uns cinco minutos boquiaberta, meio sem saber como agir e fui incisiva. Querido, você está ridículo, mas fica muito pior para você do que para mim, que vou te acompanhar. Logo você, que é todo preocupado com a aparência! “Você está com vergonha de mim. Sabia”. Ahh, minha gente! Peguei a bolsa, ajeitei o cabelo, passei o perfume e disse. Vamos, estou pronta. “Ué, você vai comigo assim”? Vou. Anda logo.

Belchior travou. Ficou rindo, parado, estático. Depois de uns segundos, chegou a abrir a porta do quarto. O pintor estava de costas, na escada, pintando o corredor. Imediatamente ele caiu na gargalhada, fechou a porta novamente, saiu tirando toda a vestimenta surreal e disse que não tinha coragem nem de encarar o pintor!! È mole ou quer mais? Vai entender o que se passa nessa mentezinha louca do meu marido!!


OBS: Olhem o look verídico na foto! Fiz ele posar para esse registro memorável!!