terça-feira, 25 de maio de 2010

Margaridinha e EU!


Um post rápido. Depois de três meses da existência da Margaridinha, nossa mais nova integrante da família, enfim, andei na moça, no meu banquinho de carona. Para nossa sorte (minha e de Margaridinha), Belchior estava sóbrio, já era noite e tínhamos ido comprar umas coisas perto de casa.

Não sei se ele gostou muito da experiência de me carregar, ainda mais porque Margaridinha não tem marcha e, apesar de baixinha, não sou lá nada magra!! A experiência foi rápida e se resumiu a nossa volta, pois tivemos que encher os pneus da pobre coitada, que estava há tempos sem ver seu dono.

O fato é que adorei andar na Margaridinha e estar no carona, no meu banquinho especial!! Só faltaram as flores na cestinha, como Belchior prometeu, mas, para variar, nos divertimos! Parecíamos dois adolescentes brincando de andar de bicicleta pela primeira vez.
Equilibra dali, pedala forte de lá, sobe a rua, desvia dos ônibus, grita daqui, ri de lá! Ai, meus sais, tenho medo de dar de cara com um ônibus e morrer atropelada! Espero andar nela em breve novamente, mas a pilota serei eu!

domingo, 23 de maio de 2010

Belchior e o DVD de Pegadinhas do Silvio Santos


Vou começar esse post com uma frase sensacional do meu grande guru profissional. “Terapia de pobre é blog”! Com certeza, não tenho dúvidas de que essa frase é a mais verdadeira de todas as frases! Melhor do que ir para terapia é escrever num blog, compartilhar os dramas, os momentos, a vida alheia, o casamento, no meu caso, o casamento com Belchior, suas maluquices (que fique claro que eu as amo e me divirto muito). Completaria a frase genial com “Terapia de pobre é blog e Belchior”, no meu caso.

Para vocês terem ideia de como essa frase tem todo sentido na minha vida, essa semana foi super difícil para mim. Cansativa, desalinhada, minha vó doente, essas coisas. Na sexta, um dos piores dias do meu ânimo, Belchior me chega em casa, após o trabalho, com dois DVDs. A gente ‘coleciona’ DVD de música. Ele adora, principalmente as mais bregas, mas acreditem ou não, até agora não encontrei um DVD sequer do Belchior de verdade. Como o meu Belchior pode ficar sem um clássico desses na estante de DVDs? Não dá para acreditar, mas eu não acho de jeito nenhum. Se alguém vir por aí vendendo, por favor, me avise. Precisamos!!

Pois bem. Belchior tinha almoçado na Feira dos Paraíbas. Geralmente quando ele vai lá, sempre volta com uma coisa irreverente. Pensei logo quando me disse que estava lá. “Humm, sinto que ele vai voltar com algo inusitado, um chapéu de lampião ou algo assim”. Dito e feito. Ao chegar em casa, me deparei com um DVD de Pegadinhas do Silvio Santos em cima da mesa de jantar. Quase morri de tristeza ao imaginar que eu seria obrigada naturalmente a assistir com ele 1:30 de pegadinhas na veia, sabe-se lá quantas vezes, pois ele faria questão de mostrar a todos que fossem lá em casa, e aquela risada do Silvio Santos ecoando...

Fiz uma cara de satisfação meio chocha (Belchior sabe que não ligo para essas coisas), mas ele logo arrumou um fã. Não se passaram nem 5 minutos e eles sentaram juntos para ver, enquanto eu arrumava as coisas para recebermos uns amigos que viriam tomar uma gelada com ele e colocar o papo em dia. Para bobeiras.com é só Belchior começar a falar com meu irmão, B., que a sessão bobeira (ou bobice, como se diz na terrinha) não perde tempo. Os dois simplesmente passaram mal de tanto rir com aquelas pegadinhas furrecas da década de 80 e 90. Meu irmão quase se engasgava com a comida, se estrebuchava, rolava no sofá. Eu passava toda hora por eles e dizia. “Vocês são retardados”!

Mas, para calar minha boca, o negócio é realmente envolvente e, por mais que as pegadinhas sejam de péssima qualidade, não tem como você passar impunemente por elas. Bastaram 3 minutos sentada no sofá para eu começar a rir horrores também e, claro, virar fã da aquisição sensacional do meu marido. Só alguém com muita criatividade ou sei lá o que a menos na cachola para comprar um DVD desses! Mas esse é o meu marido e mais uma vez me surpreendo com a sua esperteza! Ter em casa um DVD com essas pegadinhas é tudo de bom para qualquer ocasião! É diversão garantida.

Os amigos de Belchior chegaram e, como de costume, a farra foi ótima, com muitas guloseimas (dessa vez caprichamos) e muitas histórias, risadas e causos. Assim que F., irmão de Belchior, A.X. (aê, você entrou na história, viu?), S., B. e N. chegaram, Belchior anunciou a sua mais nova compra. Todos ficaram loucos, querendo começar a ver as pegadinhas imediatamente, mas Belchior (um cara de visão) disse logo. “Gente, o problema é que a gente não vai conseguir parar de assistir e não vamos conversar”! Sábia decisão, amor.

Depois de várias cervejas, comidinhas e risadas, o frio apertou na varanda e resolvemos entrar. Aí foi a deixa para a sessão pegadinhas. A.X. e B. passaram mal de tanto rir. Ficamos quase 1h assistindo ao espetáculo. Belchior, todo orgulhoso, era o editor do DVD. Contava as coisas antes, coloacava o DVD nas melhores partes (“Passa que essa é chata)” e foi criticado pelos amigos. “Belchior, isso é censura. Deixa a gente ver tudo”. Assim fechamos a nossa noite.

No dia seguinte, tivemos o aniversário de 30 anos do meu primo J., outro palhaço mor, que ama trocar palhaçadas com Belchior. Meu marido disse, “preciso dar um presente marcante ao J. Afinal, ele faz 30 anos”. Concordei, claro, e por isso comprei um short para ele. Mas Belchior não se conformou. Tinha que ser algo mais personalizado, mais interessante. “Já sei”! Humm, tremi toda. Essas idéias dele me matam. “Vou dar o DVD de Pegadinhas do Silvio Santos para ele”.

Surpreendentemente fui eu que fiquei triste. Poxa, agora que eu havia me apegado às pegadinhas? Mas ele tinha razão. Seria um presente dos deuses para meu primo. Ele ia amar. Portanto, caros apreciadores deste blog, com menos de 24h demos adeus ao DVD de pegadinhas do Silvio Santos. Porém, Belchior me garantiu que vai comprar outro sem falta, afinal, não podemos mais ficar sem isso em casa. Não mais!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Belchior e a cueca tricolor



Depois dessa semana sem tempo e sem atualizações, preciso falar sobre outro assunto que enlouquece Belchior, além da cevada. Ele é louco por cerveja e igualmente louco por futebol, mas precisamente pelo Fluminense. Não sei se uma coisa vem acompanhada da outra, se isso é coisa do pessoal da terrinha (todos eles são loucos pela bola e por seus consecutivos times), se esse fanatismo é normal, mas o fato é que nossa vida é regrada por bar, futebol e cerveja.

Bem, eu sou Flamengo e tenho um marido chamado Belchior. Sempre gostei de futebol, apesar de Belchior achar e teimar comigo que não. E eu acabo brigando com ele. rs Claro que não sou fanática vidrada, não sei a escalação completa do meu time, mas gosto sim de ver os jogos, de torcer, de vibrar, de ficar p da vida. O problema entre mim e Belchior é que ele é tricolor e eu rubro-negra. E a gente briga feio porque ele só entende uma forma de torcer: a dele. Só porque eu não vou a todos jogos, não regro a minha vida pelo Flamengo, como ele faz!!! Afff, aí a gente sempre discute...rsrs Já nem assistimos mais o clássico FlaXFlu juntos porque um sempre sai machucado da história e as ofensas começam. “Cê não entende nada de futebol. Nem sabe a escalação do seu time”. Seu time que é soberbo, cambada de tricolor que se acha. E assim a gente fica discutindo...

O que mais me irrita nisso tudo é a loucura que Belchior tem pelo Fluminense, a ponto de ir a todos os jogos possíveis, de não perder um jogo sequer e da nossa vida ser baseada na tabela de jogos de todos os campeonatos!! O nosso fim de semana é balizado pelo jogo do Fluminense. Se tem jogo no domingo às 16h, não podemos ir à praia porque chegaremos em cima da hora, os bares estarão cheios e ele tem que se concentrar. Eu acho legal, admiro esse fanatismo, esse amor ao tricolor. Mas acho demais.

Como diz Maitê Proença e eu concordo com ela, nós admiramos os homens que têm esse fanatismo, que jogam bola, que extravasam seus problemas e estresse, que xingam, jogam, se matam e depois saem do jogo felizes, como se nada tivesse acontecido, vão tomar uma cerveja e fica tudo certo. Nós mulheres não temos muito isso, nosso estresse é liberado de outra forma: fazendo compras com as amigas, indo ao salão de beleza, tomando um café gostoso, colocando a fofoca em dia. Os homens não entendem isso, mas nós não precisamos xingar ninguém, bater nos amigos, jogar, brigar, gritar e colocar a amizade em risco para ficarmos bem, desestressadas. A gente se diverte conversando. Somos mais racionais. Não precisamos colocar os hormônios para fora para nos desestressar. Colocamos é o dinheiro mesmo. rsrs

Mas, voltando ao assunto, eu não acharia nada demais se Belchior não fosse tão doente pelo Fluminense. Doente ao ponto de não atender o celular quando o time perde, de ficar triste de verdade (como se alguém tivesse morrido), de dizer para quem quiser ouvir que “O Fluminense acabou para mim. Não vejo mais jogo” e, três dias depois, descaradamente, ver e torcer com todo amor que ele tem no mundo pelo tricolor.

Já o vi subindo na mesa, desafiando os outros, cantando e gritando sozinho as músicas da torcida, fazendo promessas absurdas “Eu vou sair pelado pela rua se o Fluminense não for campeão da Copa do Brasil esse ano”. E, claro, já o vi descumprir todas as suas promessas descabidas!

Todos os dias, antes de ir para o trabalho, ele pega o jornal, lê a parte do Fluminense, entra no computador, entra no G1 e vê a página tricolor. Se ele entra 100 vezes por dia na internet, 98 vezes ele entra na página do Fluminense. Chegou ao ponto de entrar num site de um adversário do Fluminense no ano passado na Sulamericana e ficar ‘brigando’ com os torcedores do outro time online! Ele criou uma discussão em tempo real com os caras que ele nunca viu na vida. Tudo isso pelo amor ao tricolor.

Bem, isso tudo para ilustrar e dizer que na última sexta-feira, cheguei em casa e me deparei com Belchior me rondando, querendo me contar alguma coisa. “Oi, amor, tudo bem? Como foi o trabalho”? Oi, querido, tô bem, cansada. “Ah tá. Aqui, olha o que eu comprei”!!

Gente, quase caí da cadeira. Se já não bastassem as camisas, bonés, chinelo, chaveiro, porta CD, bandeira e tudo mais do Flu, Belchior me aparece com uma cueca toda verde e grená, estilo box, apertadinha. “O que é isso, Belchior”????

“Ah, amor, tava voltando de Macaé e vi uma vitrine no centro vendendo essas cuecas do Fluminense. Gritei para o vendedor, que tava do outro lado da rua: Amigo, quanto é a cueca”? “É R$ 9,90” “Separa uma aí que eu tô voltando. Parei o carro e fui lá comprar. Era um sex shop fuleiro ali do centro rsrsrsrsrs”!!!

Ele saiu andando e eu continuei no computador. Belchior, amor, mas peraí, você foi lá só para comprar isso? E volta ele de cuequinha do Fluminense, mais apertada do que aquelas cuecas de gogo boy do Dito e Feito!!! “Só que tá apertada. Não cabe em mim!! Aparece minha bunda. Olha só”

Jesus acende a luz!!! Belchior vira a busanfa para mim. Mal conseguia se mexer com a cueca tricolor e ainda por cima aparecia o cofrinho. Se ele sentar então, meu Deus! Aparece a bunda toda.

Conclusão, Belchior parou o carro, comprou a cueca tricolor num sex shop fuleiro e a cueca não dava nele! Tudo pelo fanatismo! Se ele queria me conquistar com isso, ainda mais sabendo que eu sou flamenguista, parafraseando seu próprio bordão: 'Deumelivre'!!!!
OBS: QUEM DERA SE FOSSE ESSA CUECA ILUSTRATIVA!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Belchior e minha mãe


Falar de mãe para mim tem sido uma coisa bem difícil nos últimos tempos. E com essa agitação de Dia das Mães chegando fica ainda mais dolorido. A perda da minha mãe ainda é muito recente, dolorida e deixou um buraco fundo na minha vida. Não dá para mensurar nem mesmo explicar o que é saber e encarar todos os dias que você não tem mais aquele amor sublime, incondicional. Aquela pessoa que te ama da forma que você é, do jeito que você se comporta, incondicionalmente. Sempre. A sua referência, o seu tudo.

Mas, já com lágrimas nos olhos só de escrever essas poucas palavras da minha mãe, não quero ficar remoendo a ferida. O que eu quero mostrar aqui é um lamento enorme por Belchior não ter conhecido a A.M., minha progenitora querida. E não simplesmente por conhecer, mas porque os dois seriam, com certeza, almas gêmeas, as metades da laranja, a porca e o parafuso, a chave e a fechadura. Se existe alguma sintonia boa entre sogra e genro, com certeza, A.M. e Belchior seriam a fórmula certa!

É impressionante a semelhança e presença dos dois, os hábitos, o jeito louco, espalhafatoso, o amor pela cerveja, por sair, pelos amigos, o carisma. Todos os meus familiares e amigos quando conheceram Belchior comentavam: “Que pena que sua mãe não o conheceu”. Já passei horas a fio lamentando esse fato e sonhando, implorando aos céus que essa realidade, sabe-se lá de que forma, pudesse ser mudada. Queria ao menos que os dois se encontrassem uma única vez. Já me faria feliz.

E fico imaginando como seriam os nossos domingos em família, os almoços regados a uma cervejinha, brincadeira, animação, batuque na cozinha (local favorito dela). Ela amava cozinhar, amava fazer as melhores comidas do mundo para nos agradar. Aquele fim de tarde gostoso, com rodas de prosa, contando causos, a especialidade de Belchior. Ela, encantada, ficaria feliz e satisfeita com o genro que sempre sonhou. Se tinha uma definição de genro para ela, com certeza eu acertei na mosca. Engraçado, de família boa, que gosta de simplicidade, que apreciasse uma boa cerveja, um bom tabaco, que me fizesse feliz, me respeitasse, solícito, amável, divertido.

Como custo a acreditar em coincidências, algo lá no fundo do coração me diz que a aparição e amor de Belchior na minha vida não foram frutos do acaso. De onde ela estiver, com certeza, deu um jeitinho de nos aproximar e deve estar muito feliz pela minha felicidade.

Se eu pudesse fazer um pedido nessa vida, quem sabe para o gênio da lâmpada mágica, pediria somente umas horas de encontro entre minha mãe e Belchior. Queria sua bênção, queria que ela visse a minha felicidade, que conhecesse e passasse alguns minutos conosco.

Como não posso fazer uma homenagem a ela pessoalmente, como não poderei lhe dar um beijo gostoso, um abraço apertado, um presente emocionado, fica aqui a minha homenagem ao meu grande amor, à minha mãe querida, essa saudade que me aperta, esse amor que ainda me consome, mas que, com certeza, ela vai receber no dia que é dela e de todas as mães.
OBS: Diferente das outras imagens publicadas aqui, essa foto é real e é da minha mãe querida. Saudades

terça-feira, 4 de maio de 2010

Belchior, mais terrianhalês e a filipeta


Os termos da terrinha e de Belchior são assuntos inesgotáveis. Os seus conterrâneos continuam me ajudando com suas histórias e com os termos para lá de diferentes usados pela intrépida trupe terriniense.

Vocês, por acaso, imaginam o que é estar xixico? Não, caros leitores, não é o que vocês estão pensando, relativo aquele período mensal da mulher. Estar xixico na terrinha é muito mais do que isso. E pior: é relacionado aos homens. Estar xixico é estar down, triste, remoendo aquele chute na bunda clássico dado pela mulher amada, principalmente se o cara foi corno. Dizem que Xixico era um cara maneiro e ficou jogado pelas esquinas e bares da terrinha quando sua mulher o abandonou, remoendo aquele sofrimento, aquele chifre, aquela ingratidão. Então, quando um homem está com dor de cotovelo, geralmente o diálogo é o seguinte:

“Sabe fulano? Fulano da dona Mariquinha (as pessoas não são fulanas de tal. São fulanas da mãe ou do pai deles, conhecidos na cidade. Você nunca é você mesmo e sim você é da sua família. Ex: Belchior da J. ou do A.)? Então, ele tá xixico, coitado. Dizem que a mulher dele o traiu com o sicrano da padaria. Foi pega no flagra. É flagrante”!

Outros clássicos da terrinha são: ponta de aterro, cascalho de pedra, zinabre (essa é sensacional, parece vinagre) e bobice. “Tu é maior ponta de aterro, hein. Não vale nada! Também quem mandou pegar aquele zinabre? Ahahaha”. “Para de ficar falando essas bobices na frente dos outros”. No interior, os finais ‘eira’ são transformados em ice. Acho que eles procuram um lado mais prático de se falar as palavras. Afinal, bobeira soa muito mais difícil do que bobice, que parece com chatice.

TRADUÇÃO
Ponta de aterro = cara levado, ruim
Cascalho de pedra = igualmente ruim
Zinabre = mulher feia (deve ser muito feia mesmo, hein)
Bobice = bobeira

Nessa roda de causos, histórias e palavras inusitadas, um grande amigo de Belchior me contou o seguinte episódio. Belchior havia se mudado há pouco tempo do interior para a nossa cidade. Um dia, para começar a entrar no clima do novo local de moradia, ele e seus dois conterrâneos mais próximos resolveram ir a uma festa badalada.
Quando Belchior ligou para H. para perguntar se eles já estavam prontos, H. disse que o outro H. tinha descido para pegar as filipetas, já que com filipeta o ingresso da festa seria mais barato. Eis que Belchior teve um ataque de nervos e começou a gritar: "Quem é esse tal de Filipeta?! Não conheço esse cara! Vamos embora que está tarde! Não vou esperar uma pessoa que eu nem conheço! Assim vou acabar perdendo a festa! Dane-se se ele tem contato e a gente vai pagar mais barato”!

Palavras finais do amigo H. “Se Belchior é capial hoje em dia, imagine naquela época”. Pobre do meu marido que não conhecia as filipetas de descontos das festas da cidade grande...