segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Belchior e Casadona em: as carteiras sumiram!!!


Agora, meus amigos, o mico é nosso! Acho que estou aprendendo a ficar sem noção, louca de pedra, fora da casinha, com Belchior! Afinal de contas, salvem os ditos populares, “diga-me com quem andas, que te direi quem és”!

Well, well, sexta-feira cansada, velha de guerra. Belchior foi me buscar no trabalho, pegamos um engarrafamento tremendo. Tínhamos aniversário do T.C., primo dele, e passamos em casa, depois de mais de duas horas no trânsito, já quase hasteando a bandeira branca de vencidos pelo cansaço. Mas, como somos guerreiros, não desistimos! Belchior se arrumou e eu fui do jeito que estava. Resolvi, apenas, trocar de bolsa, um modelito menorzinho, pois já estava de saco cheio de carregar aquele bolsão que carrego durante toda semana.

Passei uma maquiagenzinha de leve e lá fomos nós! Ao estacionar o carro, Belchior me deu a seguinte notícia: “ihhh, amor, esqueci a carteira em casa”. Dei aquele sorriso maroto, pisquei o olho e disse, toda crente: deixe que eu pago hoje, querido. A noite é minha. Ahh, coitada!!

Fomos os últimos a chegar no bar. Mesão lotado, o irmão de Belchior, meu cunhado S., já estava dançando com a garçonete, pegando sua mão e girando a pobre coitada, que sem graça, ria daquele bando de loucos, mais para lá do que para cá. Eu, ainda sem sentar, pensei: “Gente, o problema é de família mesmo”!

Ok, rimos, comemos, bebemos, reencontramos o pessoal da terrinha, papo vai, papo vem. Amor, tô com sono, amanhã tenho pilates cedo. “Ok, amor, só mais uma cervejinha”. Tá bom. Meia hora depois, Belchior diz “vamos nessa”, pede a conta. Ela chega e ele me repassa, claro. Afinal, eu pagaria. A noite era por minha conta.

Abri a bolsa toda crente e pqp, cadê a carteira?????????????????? Imaginem a situação: Belchior e eu, os dois sem carteira, com uma conta de R$100 para pagar. Acho que também estou perdendo a linha!!! Coloquei tudo que vocês podem imaginar dentro da bolsa: chave, batom, blush, óculos, bloco, caneta (afinal, nunca sabemos o que pode acontecer), até biscoito para minha dieta, mas a porcaria da carteira, a coisa mais fundamental numa bolsa, não estava!

Bem, depois da mesa toda cair na gargalhada e a gente ficar imaginando como sairíamos de lá, se lavaríamos pratos, se a gente negociava de pagar no dia seguinte ou se deixaríamos um rombo para o aniversariante pagar (coitado!!), o outro primo de Belchior, sempre ele, nos salvou mais uma vez! E lá se vão quase dois anos casados e já me pergunto se os sintomas belchiorianos estão ficando tão evidentes em mim! Será que também vou ficar louca assim, a versão feminina de Belchior, a metade maluca da laranja? Afff, espero que não, né!

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