Falar de mãe para mim tem sido uma coisa bem difícil nos últimos tempos. E com essa agitação de Dia das Mães chegando fica ainda mais dolorido. A perda da minha mãe ainda é muito recente, dolorida e deixou um buraco fundo na minha vida. Não dá para mensurar nem mesmo explicar o que é saber e encarar todos os dias que você não tem mais aquele amor sublime, incondicional. Aquela pessoa que te ama da forma que você é, do jeito que você se comporta, incondicionalmente. Sempre. A sua referência, o seu tudo.
Mas, já com lágrimas nos olhos só de escrever essas poucas palavras da minha mãe, não quero ficar remoendo a ferida. O que eu quero mostrar aqui é um lamento enorme por Belchior não ter conhecido a A.M., minha progenitora querida. E não simplesmente por conhecer, mas porque os dois seriam, com certeza, almas gêmeas, as metades da laranja, a porca e o parafuso, a chave e a fechadura. Se existe alguma sintonia boa entre sogra e genro, com certeza, A.M. e Belchior seriam a fórmula certa!
É impressionante a semelhança e presença dos dois, os hábitos, o jeito louco, espalhafatoso, o amor pela cerveja, por sair, pelos amigos, o carisma. Todos os meus familiares e amigos quando conheceram Belchior comentavam: “Que pena que sua mãe não o conheceu”. Já passei horas a fio lamentando esse fato e sonhando, implorando aos céus que essa realidade, sabe-se lá de que forma, pudesse ser mudada. Queria ao menos que os dois se encontrassem uma única vez. Já me faria feliz.
E fico imaginando como seriam os nossos domingos em família, os almoços regados a uma cervejinha, brincadeira, animação, batuque na cozinha (local favorito dela). Ela amava cozinhar, amava fazer as melhores comidas do mundo para nos agradar. Aquele fim de tarde gostoso, com rodas de prosa, contando causos, a especialidade de Belchior. Ela, encantada, ficaria feliz e satisfeita com o genro que sempre sonhou. Se tinha uma definição de genro para ela, com certeza eu acertei na mosca. Engraçado, de família boa, que gosta de simplicidade, que apreciasse uma boa cerveja, um bom tabaco, que me fizesse feliz, me respeitasse, solícito, amável, divertido.
Como custo a acreditar em coincidências, algo lá no fundo do coração me diz que a aparição e amor de Belchior na minha vida não foram frutos do acaso. De onde ela estiver, com certeza, deu um jeitinho de nos aproximar e deve estar muito feliz pela minha felicidade.
Se eu pudesse fazer um pedido nessa vida, quem sabe para o gênio da lâmpada mágica, pediria somente umas horas de encontro entre minha mãe e Belchior. Queria sua bênção, queria que ela visse a minha felicidade, que conhecesse e passasse alguns minutos conosco.
Como não posso fazer uma homenagem a ela pessoalmente, como não poderei lhe dar um beijo gostoso, um abraço apertado, um presente emocionado, fica aqui a minha homenagem ao meu grande amor, à minha mãe querida, essa saudade que me aperta, esse amor que ainda me consome, mas que, com certeza, ela vai receber no dia que é dela e de todas as mães.
Mas, já com lágrimas nos olhos só de escrever essas poucas palavras da minha mãe, não quero ficar remoendo a ferida. O que eu quero mostrar aqui é um lamento enorme por Belchior não ter conhecido a A.M., minha progenitora querida. E não simplesmente por conhecer, mas porque os dois seriam, com certeza, almas gêmeas, as metades da laranja, a porca e o parafuso, a chave e a fechadura. Se existe alguma sintonia boa entre sogra e genro, com certeza, A.M. e Belchior seriam a fórmula certa!
É impressionante a semelhança e presença dos dois, os hábitos, o jeito louco, espalhafatoso, o amor pela cerveja, por sair, pelos amigos, o carisma. Todos os meus familiares e amigos quando conheceram Belchior comentavam: “Que pena que sua mãe não o conheceu”. Já passei horas a fio lamentando esse fato e sonhando, implorando aos céus que essa realidade, sabe-se lá de que forma, pudesse ser mudada. Queria ao menos que os dois se encontrassem uma única vez. Já me faria feliz.
E fico imaginando como seriam os nossos domingos em família, os almoços regados a uma cervejinha, brincadeira, animação, batuque na cozinha (local favorito dela). Ela amava cozinhar, amava fazer as melhores comidas do mundo para nos agradar. Aquele fim de tarde gostoso, com rodas de prosa, contando causos, a especialidade de Belchior. Ela, encantada, ficaria feliz e satisfeita com o genro que sempre sonhou. Se tinha uma definição de genro para ela, com certeza eu acertei na mosca. Engraçado, de família boa, que gosta de simplicidade, que apreciasse uma boa cerveja, um bom tabaco, que me fizesse feliz, me respeitasse, solícito, amável, divertido.
Como custo a acreditar em coincidências, algo lá no fundo do coração me diz que a aparição e amor de Belchior na minha vida não foram frutos do acaso. De onde ela estiver, com certeza, deu um jeitinho de nos aproximar e deve estar muito feliz pela minha felicidade.
Se eu pudesse fazer um pedido nessa vida, quem sabe para o gênio da lâmpada mágica, pediria somente umas horas de encontro entre minha mãe e Belchior. Queria sua bênção, queria que ela visse a minha felicidade, que conhecesse e passasse alguns minutos conosco.
Como não posso fazer uma homenagem a ela pessoalmente, como não poderei lhe dar um beijo gostoso, um abraço apertado, um presente emocionado, fica aqui a minha homenagem ao meu grande amor, à minha mãe querida, essa saudade que me aperta, esse amor que ainda me consome, mas que, com certeza, ela vai receber no dia que é dela e de todas as mães.
OBS: Diferente das outras imagens publicadas aqui, essa foto é real e é da minha mãe querida. Saudades
Tô chorando e com um nó na garganta!!!
ResponderExcluirLindo!
Te amo
Chorei, me emocionei e me lembrei muito da sua mãe. De todos os momentos que tive com ela, dos sorrisos, do cantinho que ela adorava na cozinha....ela está feliz, com certeza! Belchior é o genro que ela sempre sonhou!
ResponderExcluirGrande beijo minha amiga querida.
Te amo!
Apesar dela não ter conhecido Belchior, pode ter certeza que ela olha por vcs diariamente....
ResponderExcluirUm dia acontecerá esse encontro, e vc terá essa oportunidade, e serão pra sempre felizes, como nos dias atuais....
Emocionante seu texto!!!
Parabéns e nosso conforto nesse momento tão difícil!!!
André e Sicilia
Até qdo fala sério vc me diverte aki! Diverte e emociona ao mesmo tempo. Até hj passo por algo parecido com o q vc sente e tb queria q meu pai participasse de muita coisa q acontece comigo. Mas fica sempre akela pergunta q vc tb sugeriu: será q nao é ele q está fazendo isso tudo por mim? Será q ele ja nao está participando??
ResponderExcluirMas sempre qdo uma coisa se vai, surge outra pra nos confortar. Pra vc foi o Belchior. Pra mim, os meus sobrinhos.
Vida q segue!
Grade abraço ao casal e vamo marcar um churrasquinho na Copa hein!!!Prometo menos algazarra!!
rss
Emocionante, não tem como não ficar em lágrimas... um abraço ao casal
ResponderExcluirLindo demais, to aqui chorando...
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