Estou com saudades do meu Belchior louco de pedra. Ele viajou desde ontem e só volta amanhã (sábado). Na véspera da viagem, ficamos muito tristes, pois a nossa peixinha morreu. A Belchioriana (escrevi aqui sobre ela, parecidíssima com o dono), tadinha, maluca de pedra, que ficava pulando para a parte do aquário do Casadão. Até hoje não sabemos como ela fazia isso e, incrivelmente, quando enjoava da Cia do macho, retornava para sua parte do aquário...
Como sou mulher, paranoica e exotérica, não acredito em coincidências, já logo imaginei que, se Belchioriana faleceu, algo ruim estava para acontecer. Ai meu Deus, essa viagem de Belchior, ele lá no c de Judas, sei lá. Sozinho. Não, não, ia acontecer algo, estava certa. Depois que o luto pelo falecimento da peixinha se foi (confesso, durou apenas alguns minutos), nada melhor do que pensar positivo, ora bolas! Peixinhos têm vida curta!
Mas, voltando à saudade de Belchior, ao meu momento nostalgia, preciso contar uma pérola do fim de semana passado. No domingo, enquanto ele foi ao jogo do Fluminense, eu organizei um lanche com minhas amigas lá em casa. O encontro foi ótimo, rimos muito e até minha amiga N. apareceu, depois de tempos que não nos víamos. Veio lá de Itaquá, de táxi, com três garrafas de vinho na mão, uma aberta que já veio bebericando pelo trajeto. Gostei de ver! Voltando aos velhos e bons tempos!!
O Flu perdeu a liderança e Belchior chegou em casa tristonho, cabisbaixo. Não demorou para se enturmar com a mulherada, fazendo Cia à N. no vinhozinho. Depois de 4 garrafas sorvidas pela dupla e de todos irem embora, ele (que já estava em outro planeta), colocou um DVD e me disse: “Amor, vamos dançar. Eu quero dançar. Luzir a madrugada bailando”. E no ritmo mais hilário e despropositado do seu Coisinha de Jesus, Belchior bailou e cantou absurdamente.
O DVD era do grupo ‘The Originals’, um clássico com canções para lá de idosas. Esse espírito eclético e velho de Belchior sempre me deixou incrédula. Mas ele é assim puro no palito, envelhecido de corpo (amor, sorry, mas você sabe que eu achava que você tinha mais de 30 anos) e de preferências musicais.
Ao som de ‘Feche os olhos, e sinta um beijinho agora (...) // Coisa linda, coisa que eu adoro // A gotinha de tudo que eu choro” ele bailava e virava os olhinhos, enrolava a língua e dizia “Amor, eu nasci na época errada, adoro essa música”. E como todo e bom tio avô, ele jogava o corpicho para um lado e batia palmas descompassadamente para o outro. Uma coisa inacreditável. Eu, deitadinha no sofá, morrendo de sono (já eram 3 da matina), com meu edredonzinho assistia tudo incrédula e morrendo de rir, claro.
Mas, uma pausa e reflexão para sua música favorita:“Mar de Rosas”. Vocês, apreciadores deste humilde blog, com certeza devem conhecer! Seu avô ou tio provavelmente já escutaram e vocês estavam por perto. “Vou repetir essa música, amor. É minha predileta”. E ele repetia e repetia dançando freneticamente, com coreografia e tudo. Sintam e imaginem a cena:
“Você bem sabe / Que eu não lhe prometi um mar de rosas /Nem sempre o sol brilha/ Também há dias em que a chuva cai / Se você quer partir, pra viver por viver / Sem amor ô, ô, ô não tenho culpa / Eu não lhe prometi um mar de rosas”
Bem, não sei se foi surto, bebedeira ou o seu jeito de ser mesmo, mas foi assim que terminamos a nossa noite. Ao som de ‘The Originals’! Quanta emoção! RS Eu, mesmo sem querer (juro que é verdade), adormeci depois de ver o show, que parece ter continuado sem plateia até às 5 da manhã, com uma sessão de “mais músicas amadas por Belchior”.
Para completar o repertório de DVDs do meu marido, infelizmente, ainda não achei vendendo (se alguém souber aonde encontro, por favor, me diga) o DVD do Belchior de verdade. Vou lançar outra campanha aqui no blog: Por favor, ajudem-me a achar um DVD do Belchior de verdade!!
Como sou mulher, paranoica e exotérica, não acredito em coincidências, já logo imaginei que, se Belchioriana faleceu, algo ruim estava para acontecer. Ai meu Deus, essa viagem de Belchior, ele lá no c de Judas, sei lá. Sozinho. Não, não, ia acontecer algo, estava certa. Depois que o luto pelo falecimento da peixinha se foi (confesso, durou apenas alguns minutos), nada melhor do que pensar positivo, ora bolas! Peixinhos têm vida curta!
Mas, voltando à saudade de Belchior, ao meu momento nostalgia, preciso contar uma pérola do fim de semana passado. No domingo, enquanto ele foi ao jogo do Fluminense, eu organizei um lanche com minhas amigas lá em casa. O encontro foi ótimo, rimos muito e até minha amiga N. apareceu, depois de tempos que não nos víamos. Veio lá de Itaquá, de táxi, com três garrafas de vinho na mão, uma aberta que já veio bebericando pelo trajeto. Gostei de ver! Voltando aos velhos e bons tempos!!
O Flu perdeu a liderança e Belchior chegou em casa tristonho, cabisbaixo. Não demorou para se enturmar com a mulherada, fazendo Cia à N. no vinhozinho. Depois de 4 garrafas sorvidas pela dupla e de todos irem embora, ele (que já estava em outro planeta), colocou um DVD e me disse: “Amor, vamos dançar. Eu quero dançar. Luzir a madrugada bailando”. E no ritmo mais hilário e despropositado do seu Coisinha de Jesus, Belchior bailou e cantou absurdamente.
O DVD era do grupo ‘The Originals’, um clássico com canções para lá de idosas. Esse espírito eclético e velho de Belchior sempre me deixou incrédula. Mas ele é assim puro no palito, envelhecido de corpo (amor, sorry, mas você sabe que eu achava que você tinha mais de 30 anos) e de preferências musicais.
Ao som de ‘Feche os olhos, e sinta um beijinho agora (...) // Coisa linda, coisa que eu adoro // A gotinha de tudo que eu choro” ele bailava e virava os olhinhos, enrolava a língua e dizia “Amor, eu nasci na época errada, adoro essa música”. E como todo e bom tio avô, ele jogava o corpicho para um lado e batia palmas descompassadamente para o outro. Uma coisa inacreditável. Eu, deitadinha no sofá, morrendo de sono (já eram 3 da matina), com meu edredonzinho assistia tudo incrédula e morrendo de rir, claro.
Mas, uma pausa e reflexão para sua música favorita:“Mar de Rosas”. Vocês, apreciadores deste humilde blog, com certeza devem conhecer! Seu avô ou tio provavelmente já escutaram e vocês estavam por perto. “Vou repetir essa música, amor. É minha predileta”. E ele repetia e repetia dançando freneticamente, com coreografia e tudo. Sintam e imaginem a cena:
“Você bem sabe / Que eu não lhe prometi um mar de rosas /Nem sempre o sol brilha/ Também há dias em que a chuva cai / Se você quer partir, pra viver por viver / Sem amor ô, ô, ô não tenho culpa / Eu não lhe prometi um mar de rosas”
Bem, não sei se foi surto, bebedeira ou o seu jeito de ser mesmo, mas foi assim que terminamos a nossa noite. Ao som de ‘The Originals’! Quanta emoção! RS Eu, mesmo sem querer (juro que é verdade), adormeci depois de ver o show, que parece ter continuado sem plateia até às 5 da manhã, com uma sessão de “mais músicas amadas por Belchior”.
Para completar o repertório de DVDs do meu marido, infelizmente, ainda não achei vendendo (se alguém souber aonde encontro, por favor, me diga) o DVD do Belchior de verdade. Vou lançar outra campanha aqui no blog: Por favor, ajudem-me a achar um DVD do Belchior de verdade!!