terça-feira, 9 de novembro de 2010

Belchior, a tropa e o terceiro dia em Recife


Bem, acordamos ou melhor, despertamos depois de 4 horas de sono leve e já arrumamos as coisas para regressarmos a Recife. Eu com minha ferroada na coxa, cada vez mais inchada e dolorida. Belchior ainda no ‘grau’. Pegamos o ônibus de volta, com Marquinho Garanhuns no comando e o pessoal meio baqueado, na ressaca. Aquela agitação da ida se transformou em calmaria e sonolência na volta.

Timidamente, Belchior e RT se revezaram na cia ao motorista, mas sem muito assunto e empolgação. Paramos no Rei das Coxinhas novamente e fizemos um lanche regado a coxinhas e kibe de cordeiro. A animação voltava aos poucos para os meninos tricolores, que estavam com a camisa do time (parecia até que a equipe ia jogar no nordeste) e começaram a olhar tensos para o relógio. O jogo era às 16h. Eram 14 e pouco.

Chegamos a Recife faltando 20 minutos para começar a partida. Ainda tínhamos que deixar as malas e procurar um lugar que transmitisse o jogo. Meninos tensos e eu e C., as únicas mulheres, entramos na tensão deles. Mal se despediram de Marquinho Garanhuns, nosso escudeiro e guia de Pesqueira, amigo de fé, irmão camarada, que nos deixou na porta do hotel...

Depois de muito procurar, achamos um restaurante-bar e qualquer coisa assim, agradável e com cerveja e jogo do Fluminense para eles. Eu e C. passamos horas a fio conversando, colocando o papo em dia, e os meninos se descabelando pela derrota do Flu.

Não sei como, nem em que horas, mas descolamos uma carona do motorista da van do restaurante para nos levar até Recife antigo para fazermos um city tour e conhecermos um pouquinho da cidade. Belchior e eu passeamos pela feirinha, enquanto os meninos acharam o local meio caído. Sentaram num bar e ficaram esperando por nós. A ideia deles era ir para uma night. Zé Pesqueira, descolado que só ele, já havia selecionado e procurado as indicações de melhores lugares para sair lá. Apesar do cansaço, os dois casais, Belchior e eu, C. e C., também toparam sair e curtir a noite recifense.

Fomos para uma espécie de pub, com música ao vivo. Todos empolgados, mas extremamente incomodados com o calor e o tumulto que estava o lugar. A música era ótima, uma espécie de banda de pop rock regada a frevo. Se não fosse o empurra- empurra e o tumulto, com certeza tinha me divertido. Mas eu estava mal humorada e tudo me incomodou. Não consegui relexar, nem curti direito.

O que mais me incomodou, acredito, é que Belchior estava bem, feliz, se divertindo como sempre faz em qualquer lugar. Ai, que raivaaaaaaa!! Eu queria estar num lugar mais tranqüilo, mais agradável. Mas ele ama a noite, a agitação, o calor humano. Ok, ok, eu estava de TPM, com minha coxa doendo, com a porcaria do ferrão dentro de mim, com calor e sem dormir. Fomos embora depois de quase 3 horas lá no lugar e, enfim, pude dormir e relaxar! Praia no dia seguinte!! Aiaiai, tudo de bom.

Bem, Zé Pesqueira, Zé mulherengo e Zé Cinturinha estavam gostando bastante! O casal C. também dançava e curtia a noite. Zé mulherengo impressionado pela quantidade de gente bonita no lugar (realmente uma raridade, pois só vimos pessoas estranhas até então). Zé Cinturinha agarrado na cintura da peguete do casamento. A decepção estava nítida nos seus olhos, até porque todos ficaram meio ‘chocados’ com a rapariga da festa. No dia seguinte, ela não teve como manter a maquiagem e o modelito da festa. Então, sua idade apareceu aos olhos de todos, com rugas e marcas de expressão que não negam seus 40 e poucos anos...rs

RT ia e vinha num bailado frenético pelo pub. Só de pensar que hoje ele tinha nas mãos a oportunidade de desencantar e colher os frutos do seu instinto pegador! RS
Bem, eu e Belchior não ficamos para ver o final da night dos meninos. Saberíamos dos detalhes na praia, na manhã seguinte...

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