Eu não sei se tem Dia da Cerveja, do Whisky, do Suco de Laranja ou da Coca-Cola! Hoje é o Dia Internacional do meu cafezinho querido, do meu companheirinho fiel de todas as manhãs e tardes e, quiçá, da minha noite. Um cafezinho vai bem sempre, seja para despertar, para harmonizar uma reunião, para aquecer do frio, para encontrar pessoas, para uma reunião externa ou simplesmente pelo prazer de apreciá-lo. A gente tem vários prazeres na vida e, não sei vocês, mas o café é um dos meus! Sério, de verdade. Eu acordo feliz (ainda que cedo) porque sei que vou tomar um café. Meu cérebro entende que, apesar de acordar cedo, ele será recompensado com uma xicrinha de café quentinho, fresco. Sei que é coisa de maluco (e com certeza é), mas fazer o que! Ai, adoro!
Bem, mas, além de tudo, o café me traz várias recordações interessantes e, acredito que também traga para muita gente. Aprendi a gostar de café desde criancinha. Sério. Enquanto todos bebiam Nescau, Toddy, achocolatados, leitinho morno, eu queria mesmo era um café, por favor. Puro no palito. Claro que meus pais estranharam, mas nunca deixaram de me conceder este prazer! Afinal, eu não bebia nada, a não ser café. Mas o bom mesmo era o café do meu pai, mais para fraco do forte, na medida certa para mim. Simplesmente amava! Eu acordava todos os dias e meu cafezinho estava lá.. Papai deixava tudo feito, prontinho da silva. Senti muito quando meu pai saiu de casa. A separação foi por dolorida demais, vivi muitas coisas difíceis e tristes, mas saber que eu acordaria e não teria mais o cafezinho dele me deixava ainda pior. Sem o café do meu pai, tudo ficou ainda mais difícil para essa nova realidade. Não é brincadeira, é verdade.
Mamãe até tentou contornar a situação. Fazia o café para mim, mas eu não gostava porque era muito forte. Ela comprou uma cafeteira para eu fazer, mas também não gostava muito desse tipo. Para tentar superar esse meu ‘trauma’, felizmente ela me deu uma garrafa térmica de presente e combinamos que cada uma faria o seu café. Aos poucos, fui pegando a manha e tentando acertar meu ponto certo de café, querendo chegar perto do que era o meu bom e velho café de papai. Enfim, em um dado momento, consegui chegar no meu cafezinho ideal. Contabilizei menos um trauma e lamentação. Afinal, agora eu tinha o meu café! Hoje ele é bem aceito e elogiado...
Café para mim tem gosto de saudade, cheiro de nostalgia, sabor de prazer, de felicidade. Ele já foi tema de encontro, reencontro, desencontro, fofocas, de novas propostas, de manhãs deliciosas com direito a passeio com mamãe, de briga, de acerto, de vida! Não sei se todos vocês tem essa mesma relação com alguma coisa assim, mas café para mim é memorável! Apesar do café de papai ainda fazer falta e eu apenas curti-lo de vez em quando, agora tenho um café tão gostoso quanto para chamar de meu! O café do sogrinho desponta como um dos meus preferidos!
Salvem todos os prazeres que cada um encontra em suas vidas para celebrar! E um brinde especial ao Dia Internacional do Café, meu pretinho mais querido!
Amiga, querida!
ResponderExcluirMe lembro do cafézinho do seu pai!!Era realmente muito bom e ele era religioso! Acordava cedo só para fazer isso para vocês.
Beijos, Manu.