Passei esses dias com muita vontade de escrever aqui e dividir com vocês a minha ‘alma em prosa’, mas, ao mesmo, relutei durante esse tempo pensando no que poderia relatar no blog! Eu tenho vários assuntos para abordar, mas não poderia deixar de abrir um pouco o coração sobre essa data especial que está chegando e, claro, está mexendo muito comigo. Não resisti às minhas próprias tentativas de subornar meus sentimentos e cá estou eu, em mais um ano, escrevendo sobre o Dia das Mães.
Com um gostinho ainda mais triste e cinco doses a mais de lamento, este ano será muito significativo para, de uma vez, aprender a lidar com a minha saudade e com todos os olhos, ouvidos e preparativos voltados para comemorar o Dia das Mães. Acho que, nesta semana, uma estrada vazia imensa se abriu no meu coração por ter perdidos todos os meus parâmetros de maternidade, de amor incondicional, de saudade, de carinho. O coração aperta quando, em volta e por todos os lados, vejo pessoas comprarem presentes, traçarem planos de comemorações, pensarem em como podem retribuir, ainda que de uma forma singela, agradecendo a essas pessoinhas lindas que tiveram a coragem e o amor necessários para nos colocar no mundo.
Em junho faz 3 anos que perdi a minha mãezinha. O amor da minha vida. Foi assim, repentinamente, de uma hora para outra, que fiquei sem meu chão, meu tudo, sem meu norte. Minha mãe, aquela guerreirona de todas as horas e batalhas, que tanto lutou e nos ensinou a viver, partiu. E eu fiquei ainda mais desesperada, pois se soubesse que, naquele dia que saí de casa para trabalhar, preocupada, com o coração apertado, seria meu último dia na cia dela, que poderia receber seu último abraço, beijo e todo carinho, não teria saído. Teria me trancado em casa e aproveitado todos os minutos possíveis...
Sei que essas lamentações não vão trazê-la de volta, nem mesmo vão representar algo significativo nessa altura do campeonato. Só mesmo a culpa, tristeza e saudade, inerentes a qualquer situação daquele momento. Infelizmente, não pude dar o adeus à minha rainha e essa dorzinha me perseguirá para o resto dos meus dias...
Dois anos e meio depois, aquela que ficou aqui na Terra para nos acalentar, minha avó querida, também lutou bravamente, mas nos deixou, arrombando ainda mais a nossa saudade e me deixando a ver navios com todo amor e sentimento que carrego. Mais uma perda. Porém, mais uma vidinha que cumpriu sua missão.
Lamentações a parte, estou escrevendo aqui, relembrando esses momentos de tristeza, remexendo nas minhas feridas para, simplesmente, dizer que a gente precisa dar mais valor aos momentos que vivemos com os nossos pais, avós, com a nossa família. É sério e muito forte. A gente, até o momento que perde um ente querido, não tem ideia de como aquele abraço que deixamos de dar, aquele telefonema que deixamos de atender, aquele ‘eu te amo’ que nunca falamos e toda vez fica embargado na nossa garganta, todas as nossas demonstrações que deixamos para amanhã, são as barreiras que nos perseguem pelo resto da vida, quando estas pessoas se vão. Depois, só nos resta o lamento e a dor. Não vamos deixar isso acontecer!! Levante a bandeira do amor, do sentimento, de expressar as emoções, vamos falar sim tudo que sentimos! Faz um bem danado para nossa alma! Coloquem para fora, desembaracem suas implicâncias, seus nós. Aprendam a perdoar, dêem uma chance para serem felizes e deixem as pessoas que convivem com vocês saberem disso. Abrir o coração é o melhor remédio! Sempre!
Já tomei muito tapa na cara com essas demonstrações, inclusive da minha mãe, mas vale a pena. Hoje, dói saber que não pude me despedir, mas sempre demonstrei tudo a ela. Com minha avó pude vivenciar isso melhor e tenho certeza de que tudo que pude fazer, fiz com amor e carinho. Até no último momento que a vi com um sopro de vida, fiz questão de expressar aquele ‘vó, eu te amo muito’. E ela me respondeu fraquinha, mas com um sorrisinho no rosto: “também, minha filha”. Isso não tem preço. Essa era nossa despedida, nossa paz de espírito, nosso trato. Nos amamos e isso que importa, foi isso que ficou.
Nos meus momentos de punição de mim mesma (acho que todos nós temos isso, né, rs), às vezes tenho a sensação de que minha mãe foi embora dessa vida triste comigo, por não ter me despedido, por não ter tido a oportunidade de dizer que a amava muito naquele último momento. Se hoje Deus me desse a chance de fazer um pedido, eu diria: quero dizer isso tudo para minha mãe e poder dar aquele último abraço e beijo. Mas, como isso é impossível fisicamente, tento, todos os dias, espiritualmente em minhas orações, falar isso para ela. Durmo em paz e até ouço sua voz respondendo “também, filha”. Enfim, essa foi a maneira que encontrei de me ‘redimir’, despedindo-me dela todas as noites.
Então, meu povo, a minha dica é que vocês expressem mesmo tudo que sentem pela suas mães, pais, avós, familiares, amigos! Que vocês procurem proporcionar às mães, especialmente neste domingo, um dia lindo, com muito amor e dedicação! Vivam, demonstrem, procurem, amem essas queridas que nos presenteiam todos os dias com seu amor materno, incondicional!
Com um gostinho ainda mais triste e cinco doses a mais de lamento, este ano será muito significativo para, de uma vez, aprender a lidar com a minha saudade e com todos os olhos, ouvidos e preparativos voltados para comemorar o Dia das Mães. Acho que, nesta semana, uma estrada vazia imensa se abriu no meu coração por ter perdidos todos os meus parâmetros de maternidade, de amor incondicional, de saudade, de carinho. O coração aperta quando, em volta e por todos os lados, vejo pessoas comprarem presentes, traçarem planos de comemorações, pensarem em como podem retribuir, ainda que de uma forma singela, agradecendo a essas pessoinhas lindas que tiveram a coragem e o amor necessários para nos colocar no mundo.
Em junho faz 3 anos que perdi a minha mãezinha. O amor da minha vida. Foi assim, repentinamente, de uma hora para outra, que fiquei sem meu chão, meu tudo, sem meu norte. Minha mãe, aquela guerreirona de todas as horas e batalhas, que tanto lutou e nos ensinou a viver, partiu. E eu fiquei ainda mais desesperada, pois se soubesse que, naquele dia que saí de casa para trabalhar, preocupada, com o coração apertado, seria meu último dia na cia dela, que poderia receber seu último abraço, beijo e todo carinho, não teria saído. Teria me trancado em casa e aproveitado todos os minutos possíveis...
Sei que essas lamentações não vão trazê-la de volta, nem mesmo vão representar algo significativo nessa altura do campeonato. Só mesmo a culpa, tristeza e saudade, inerentes a qualquer situação daquele momento. Infelizmente, não pude dar o adeus à minha rainha e essa dorzinha me perseguirá para o resto dos meus dias...
Dois anos e meio depois, aquela que ficou aqui na Terra para nos acalentar, minha avó querida, também lutou bravamente, mas nos deixou, arrombando ainda mais a nossa saudade e me deixando a ver navios com todo amor e sentimento que carrego. Mais uma perda. Porém, mais uma vidinha que cumpriu sua missão.
Lamentações a parte, estou escrevendo aqui, relembrando esses momentos de tristeza, remexendo nas minhas feridas para, simplesmente, dizer que a gente precisa dar mais valor aos momentos que vivemos com os nossos pais, avós, com a nossa família. É sério e muito forte. A gente, até o momento que perde um ente querido, não tem ideia de como aquele abraço que deixamos de dar, aquele telefonema que deixamos de atender, aquele ‘eu te amo’ que nunca falamos e toda vez fica embargado na nossa garganta, todas as nossas demonstrações que deixamos para amanhã, são as barreiras que nos perseguem pelo resto da vida, quando estas pessoas se vão. Depois, só nos resta o lamento e a dor. Não vamos deixar isso acontecer!! Levante a bandeira do amor, do sentimento, de expressar as emoções, vamos falar sim tudo que sentimos! Faz um bem danado para nossa alma! Coloquem para fora, desembaracem suas implicâncias, seus nós. Aprendam a perdoar, dêem uma chance para serem felizes e deixem as pessoas que convivem com vocês saberem disso. Abrir o coração é o melhor remédio! Sempre!
Já tomei muito tapa na cara com essas demonstrações, inclusive da minha mãe, mas vale a pena. Hoje, dói saber que não pude me despedir, mas sempre demonstrei tudo a ela. Com minha avó pude vivenciar isso melhor e tenho certeza de que tudo que pude fazer, fiz com amor e carinho. Até no último momento que a vi com um sopro de vida, fiz questão de expressar aquele ‘vó, eu te amo muito’. E ela me respondeu fraquinha, mas com um sorrisinho no rosto: “também, minha filha”. Isso não tem preço. Essa era nossa despedida, nossa paz de espírito, nosso trato. Nos amamos e isso que importa, foi isso que ficou.
Nos meus momentos de punição de mim mesma (acho que todos nós temos isso, né, rs), às vezes tenho a sensação de que minha mãe foi embora dessa vida triste comigo, por não ter me despedido, por não ter tido a oportunidade de dizer que a amava muito naquele último momento. Se hoje Deus me desse a chance de fazer um pedido, eu diria: quero dizer isso tudo para minha mãe e poder dar aquele último abraço e beijo. Mas, como isso é impossível fisicamente, tento, todos os dias, espiritualmente em minhas orações, falar isso para ela. Durmo em paz e até ouço sua voz respondendo “também, filha”. Enfim, essa foi a maneira que encontrei de me ‘redimir’, despedindo-me dela todas as noites.
Então, meu povo, a minha dica é que vocês expressem mesmo tudo que sentem pela suas mães, pais, avós, familiares, amigos! Que vocês procurem proporcionar às mães, especialmente neste domingo, um dia lindo, com muito amor e dedicação! Vivam, demonstrem, procurem, amem essas queridas que nos presenteiam todos os dias com seu amor materno, incondicional!
Lindo, Nanda!!!!! lindo mesmo!!!! as vezes acaba nao adiantando muito o conselho, pois a gente só se dá conta de que isso tudo que vc escreveu é a mais pura verdade quando já não é muito possivel voltar atras...
ResponderExcluirEnfim, é a vida!!!! É o nosso aprendizado diário!!! E que nos fortalece também!
Amo voce!!!!!!!!!