Vamos colocar essa carrocinha de pipoca para andar e escrever mais sobre Belchior. Como meu amigo disse, "terapia de pobre é blog", e eu adorei essa definição. Com isso, preciso continuar minha terapia por aqui.
Então foi niver do Belchior. Dia de São João. Ele não podia ter nascido num dia tão tudo a ver com ele! Impressionante! Sua personalidade, festividade e alegria constante. Algumas pessoas, que não o conhecem pessoalmente, devem ler este blog e ficar apavoradas, achando que esse cara é alcoólatra, totalmente sem noção. Já ouvi algumas pessoas comentarem os comentários de outros que deram uma passada por aqui: “Olha, pelo que li, essa menina tem que ter cuidado. O marido dela é alcoólatra”. Que nada. Não fazem idéia da pessoa linda, sensível e humana que ele é. Não há uma pessoa que não fique literalmente apaixonada por ele, por seu carinho, caráter, carisma (tudo com c, sou muito criativa).
Elogios à parte, isso tudo para dizer que Belchior é muito especial e todo o meu ‘sacrifício’ em tentar fazer algo para ele valeu. Mas me cansou. Rsrs Desde que eu o conheço, ele queria fazer uma festa junina no seu aniversário. Tudo a ver, claro. Dia de São João. Somos um casal festeiro. Mas o tempo vai passando e para se organizar uma festa com tudo que tem direito vai ficando complicado. Ok, então, vamos fazer uma brincadeira aqui em casa, um bolinho, qualquer coisa assim. Mas os dias foram passando e Belchior, do nada, não quis nada (que poético). E não me deixou fazer nada, comprar nada, organizar nada. Um CXXU doce enorme, cheio de desânimo. Poxa, quem não ia querer comemorar com ele. “Casadona, ninguém vai me ligar não. Deixa isso para lá”. Claro que ele estava totalmente enganado e sabia disso. Mas nada o fazia mudar de ideia.
Eis que na semana do niver, depois de muitas discussões e de quase todos os amigos e amigas me perguntarem o que faríamos, ele cedeu e resolveu fazer um bolinho para quem ligasse para ele. “Mas só quem ligar, hein. Pare de ficar espalhando” e me acusava em vão. Eu só queria deixar tudo pronto, comprar as coisas, mas ele não deixava. Se normalmente a gente já recebe várias pessoas aqui no fim de semana, claro que no seu niver não seria diferente.
Na véspera do jogo do Brasil, dia oficial do seu niver, conforme as pessoas ligavam, ele ia chamando para o bolinho na sexta. O jogo era às 11h e ele resolveu fazer caldinho de feijão e caldo verde. Amor, eu não sei fazer nada disso. Deixa eu pedir a alguém. “Não. Eu vou fazer depois do jogo”. Aham. Tá.
Sexta-feira, depois de Brasil e Portugal, às 14h, saímos desesperados para comprar as coisas. A minha sorte é que a acompanhante da minha avó estava aqui em casa e salvou a pátria. Cozinhou 4 quilos de batata, colocou o feijão no fogo às 16h e colocou a mão na massa para sair os caldos. Era a primeira vez que ela fazia essas coisas. Eu só sabia olhar o relógio e fazer contagem regressiva, afinal Belchior marcara com todos às 19h. E ele, que faria os caldos, estava tranquilamente plantando sua hortinha (nossa nova aquisição também), na varanda, vendo o outro jogo da tarde. E eu limpando tudo, varrendo a varanda, esfregando o chão sujo de cerveja que derramou, arrumando a mesa, colocando os doces, colando os bonequinhos de festa junina. E preocupada em como ficariam os caldos. Nem o cachorro quente que eu queria fazer para quem não comesse os caldos deu tempo de ser feito. A cozinha parecia a faixa de gaza.
Como tudo no final dá certo, às 19:15 eu estava tomando banho e os caldos tinham acabado de focarem prontos. O pessoal começou a chegar. E Belchior começou a beber. A bagunça foi boa, os amigos adoraram os caldinhos, todos comeram bem e Belchior estava feliz e contente. Agora me digam: precisava de tanta correria e tanta cera? Mas tudo na vida de Belchior é assim e, mesmo preocupada, fiz tudo com o maior carinho, pois, com unanimidade, por favor, ele merece.
Então foi niver do Belchior. Dia de São João. Ele não podia ter nascido num dia tão tudo a ver com ele! Impressionante! Sua personalidade, festividade e alegria constante. Algumas pessoas, que não o conhecem pessoalmente, devem ler este blog e ficar apavoradas, achando que esse cara é alcoólatra, totalmente sem noção. Já ouvi algumas pessoas comentarem os comentários de outros que deram uma passada por aqui: “Olha, pelo que li, essa menina tem que ter cuidado. O marido dela é alcoólatra”. Que nada. Não fazem idéia da pessoa linda, sensível e humana que ele é. Não há uma pessoa que não fique literalmente apaixonada por ele, por seu carinho, caráter, carisma (tudo com c, sou muito criativa).
Elogios à parte, isso tudo para dizer que Belchior é muito especial e todo o meu ‘sacrifício’ em tentar fazer algo para ele valeu. Mas me cansou. Rsrs Desde que eu o conheço, ele queria fazer uma festa junina no seu aniversário. Tudo a ver, claro. Dia de São João. Somos um casal festeiro. Mas o tempo vai passando e para se organizar uma festa com tudo que tem direito vai ficando complicado. Ok, então, vamos fazer uma brincadeira aqui em casa, um bolinho, qualquer coisa assim. Mas os dias foram passando e Belchior, do nada, não quis nada (que poético). E não me deixou fazer nada, comprar nada, organizar nada. Um CXXU doce enorme, cheio de desânimo. Poxa, quem não ia querer comemorar com ele. “Casadona, ninguém vai me ligar não. Deixa isso para lá”. Claro que ele estava totalmente enganado e sabia disso. Mas nada o fazia mudar de ideia.
Eis que na semana do niver, depois de muitas discussões e de quase todos os amigos e amigas me perguntarem o que faríamos, ele cedeu e resolveu fazer um bolinho para quem ligasse para ele. “Mas só quem ligar, hein. Pare de ficar espalhando” e me acusava em vão. Eu só queria deixar tudo pronto, comprar as coisas, mas ele não deixava. Se normalmente a gente já recebe várias pessoas aqui no fim de semana, claro que no seu niver não seria diferente.
Na véspera do jogo do Brasil, dia oficial do seu niver, conforme as pessoas ligavam, ele ia chamando para o bolinho na sexta. O jogo era às 11h e ele resolveu fazer caldinho de feijão e caldo verde. Amor, eu não sei fazer nada disso. Deixa eu pedir a alguém. “Não. Eu vou fazer depois do jogo”. Aham. Tá.
Sexta-feira, depois de Brasil e Portugal, às 14h, saímos desesperados para comprar as coisas. A minha sorte é que a acompanhante da minha avó estava aqui em casa e salvou a pátria. Cozinhou 4 quilos de batata, colocou o feijão no fogo às 16h e colocou a mão na massa para sair os caldos. Era a primeira vez que ela fazia essas coisas. Eu só sabia olhar o relógio e fazer contagem regressiva, afinal Belchior marcara com todos às 19h. E ele, que faria os caldos, estava tranquilamente plantando sua hortinha (nossa nova aquisição também), na varanda, vendo o outro jogo da tarde. E eu limpando tudo, varrendo a varanda, esfregando o chão sujo de cerveja que derramou, arrumando a mesa, colocando os doces, colando os bonequinhos de festa junina. E preocupada em como ficariam os caldos. Nem o cachorro quente que eu queria fazer para quem não comesse os caldos deu tempo de ser feito. A cozinha parecia a faixa de gaza.
Como tudo no final dá certo, às 19:15 eu estava tomando banho e os caldos tinham acabado de focarem prontos. O pessoal começou a chegar. E Belchior começou a beber. A bagunça foi boa, os amigos adoraram os caldinhos, todos comeram bem e Belchior estava feliz e contente. Agora me digam: precisava de tanta correria e tanta cera? Mas tudo na vida de Belchior é assim e, mesmo preocupada, fiz tudo com o maior carinho, pois, com unanimidade, por favor, ele merece.
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