Belchior acordou mal. Ou melhor, foi acordado. Passou a manhã toda deitado na rede. Tínhamos combinado na véspera que faríamos um churrasco no sítio do G. Cheguei a realmente pensar que ele não beberia mais. Até porque poucas vezes o vi assim. Doce engano, claro.
Às primeiras movimentações dos amigos e do C., irmão mais velho do Belchior, a ressaca foi embora e nada melhor do que começar a beber para curá-la. O churrasco foi para poucas pessoas, mas nos divertimos bastante. Histórias e mais histórias, causos, vida alheia. Éramos 7 amigos em volta de uma mesa, cercados pela natureza, plantações, piscina, aquele cheiro e aconchego do interior. Rendemo-nos ao calor das emoções. Cada um contou um pouco mais da sua vida, choramos, rimos, brincamos. Tudo regado ao mais puro líquido precioso: dá-lhe cerveja.
Belchior saiu de lá louco. Os olhos nem abriam direito. Foram dois engradados para praticamente 4 pessoas bebendo. Quando voltamos para casa, ele me pediu: “Amor, posso tomar a última cervejinha com M.J. no bar? Depois vou para casa, pois amanhã vamos sair cedo”. Claro que não hesitei e fui para casa. E claro também que sabia que não seria uma cervejinha. Seriam muitas cevadas.
A cidade estava toda voltada para a festa tradicional do feriado da Páscoa: a Piscinália. Isso mesmo!! Quando ouvi esse nome pela primeira vez tive uma crise de risos. O que seria uma Piscinália? “Casadona, como vc não sabe o que é Piscinália? É uma festa no clube em volta da piscina, ora”. Não agüentei! Era tão óbvio assim? Alguém já tinha ouvido falar nessa festa? Enfim...
Mas, dessa vez, tínhamos combinado de não irmos. Belchior já havia bebido muito, dirigiria no dia seguinte. Eu até que queria ir, achei legal a festa no ano passado. Não precisávamos ficar muito tempo lá. Porém, com Belchior não há limites e se ele teve esse senso de não irmos, melhor assim.
Tomei um banho quente, sentei na cozinha, comi mais um pouco de strogonoff de chocolate (rsrs a-d-o-r-o) e fiquei proseando com minha sogra. Pensei que ele chegaria lá pela meia noite. Fomos para a sala de TV. Altas Horas começando. Altas Horas com metade da programação rolando. Nada. Quando o cansaço já me vencia, fui deitar. E nada do Belchior. Cara, era inacreditável. Se não fomos à festa porque ficaríamos cansados e ele tinha que deixar o álcool do feriado evaporar para dirigir, por que estava na rua às 1:30 da manhã bebendo ainda?
Aí começam a passar várias coisas na cabeça de uma mulher que tomou um perdido. Um perdido do marido de pouco tempo!! Ai meus sais! Com 10 meses de casados! Das duas uma, pensava. Ou ele está enchendo a cara e esqueceu o combinado ou ele foi para a festa!! Olhava o celular e nada. Tentava dormir, relaxar, affffff.
Exatamente às 2:30 Belchior entra no quarto, pé ante pé, achando que eu estaria no décimo sono. Mal ele se acomodou na cama e eu já levantei pagando esporro. Que irresponsabilidade! Onde vc estava? “No point da cidade, amor. Encontrei mais um monte de gente. Por fim, fiquei aqui na porta de casa conversando com minha prima”. Você está mentindo! Isso é um absurdo e blábláblá.
O tempo fechou e não abriu mais até chegarmos de viagem e irmos direto para casa da minha avó. Páscoa era Páscoa. Mas é aquela história. Não dá para ficar com raiva de Belchior por muito tempo. Isso é um problema.
Às primeiras movimentações dos amigos e do C., irmão mais velho do Belchior, a ressaca foi embora e nada melhor do que começar a beber para curá-la. O churrasco foi para poucas pessoas, mas nos divertimos bastante. Histórias e mais histórias, causos, vida alheia. Éramos 7 amigos em volta de uma mesa, cercados pela natureza, plantações, piscina, aquele cheiro e aconchego do interior. Rendemo-nos ao calor das emoções. Cada um contou um pouco mais da sua vida, choramos, rimos, brincamos. Tudo regado ao mais puro líquido precioso: dá-lhe cerveja.
Belchior saiu de lá louco. Os olhos nem abriam direito. Foram dois engradados para praticamente 4 pessoas bebendo. Quando voltamos para casa, ele me pediu: “Amor, posso tomar a última cervejinha com M.J. no bar? Depois vou para casa, pois amanhã vamos sair cedo”. Claro que não hesitei e fui para casa. E claro também que sabia que não seria uma cervejinha. Seriam muitas cevadas.
A cidade estava toda voltada para a festa tradicional do feriado da Páscoa: a Piscinália. Isso mesmo!! Quando ouvi esse nome pela primeira vez tive uma crise de risos. O que seria uma Piscinália? “Casadona, como vc não sabe o que é Piscinália? É uma festa no clube em volta da piscina, ora”. Não agüentei! Era tão óbvio assim? Alguém já tinha ouvido falar nessa festa? Enfim...
Mas, dessa vez, tínhamos combinado de não irmos. Belchior já havia bebido muito, dirigiria no dia seguinte. Eu até que queria ir, achei legal a festa no ano passado. Não precisávamos ficar muito tempo lá. Porém, com Belchior não há limites e se ele teve esse senso de não irmos, melhor assim.
Tomei um banho quente, sentei na cozinha, comi mais um pouco de strogonoff de chocolate (rsrs a-d-o-r-o) e fiquei proseando com minha sogra. Pensei que ele chegaria lá pela meia noite. Fomos para a sala de TV. Altas Horas começando. Altas Horas com metade da programação rolando. Nada. Quando o cansaço já me vencia, fui deitar. E nada do Belchior. Cara, era inacreditável. Se não fomos à festa porque ficaríamos cansados e ele tinha que deixar o álcool do feriado evaporar para dirigir, por que estava na rua às 1:30 da manhã bebendo ainda?
Aí começam a passar várias coisas na cabeça de uma mulher que tomou um perdido. Um perdido do marido de pouco tempo!! Ai meus sais! Com 10 meses de casados! Das duas uma, pensava. Ou ele está enchendo a cara e esqueceu o combinado ou ele foi para a festa!! Olhava o celular e nada. Tentava dormir, relaxar, affffff.
Exatamente às 2:30 Belchior entra no quarto, pé ante pé, achando que eu estaria no décimo sono. Mal ele se acomodou na cama e eu já levantei pagando esporro. Que irresponsabilidade! Onde vc estava? “No point da cidade, amor. Encontrei mais um monte de gente. Por fim, fiquei aqui na porta de casa conversando com minha prima”. Você está mentindo! Isso é um absurdo e blábláblá.
O tempo fechou e não abriu mais até chegarmos de viagem e irmos direto para casa da minha avó. Páscoa era Páscoa. Mas é aquela história. Não dá para ficar com raiva de Belchior por muito tempo. Isso é um problema.
Quando saímos de lá, ele pegou filme. Fez chamego, carinho. Também não estava mais com saco de ficar falando. E até hoje não consegui tocar mais no assunto. Mas que o perdido está engasgado na minha garganta, está. Ele pegou um vale night sem me pedir, mas esqueceu de pensar que o vale night é duplo!
kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirte garanto que pra piscinália ele nao foi! encontramos ele na rua voltando pra casa pra lá de bagdá quando íamos para a festa! hehehe
Fiquei sabendo que ele ainda pediu ovo colorido no bar e comeu todinho!! Ninguém merece!!
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