Precisávamos agilizar tudo rápido. A fila de espera pelo apto era grande e Belchior tinha uma viagem de trabalho marcada. Ficaria uns três dias fora. Ou seja, eu teria que agir a papelada burocrática sozinha nesse momento. Reuni algumas coisas com ele no fim de semana e estava a postos para ir ao banco resolver assim que a corretora ligasse.
Recebi a ligação logo pela manhã da segunda-feira e pronto! Entrevista com o barco marcada para HOJE!! Ai meus sais. Saí correndo! Ansiedade, preocupação, inquietudes. Estamos fazendo a coisa certa? Claro, vamos nessa, Casadona! Pensava eu cá com meus botões no trajeto.
Liguei para uma amiga e ela foi me encontrar, ou melhor, me salvar da minha ansiedade! Rimos, esperamos, conversamos e .... “Senhora Casadona? Vamos lá”? Claro, vamos!
A burocracia é inevitável, né. Pesquisam até a sua alma, querem saber tudo da sua vida, do seu passado, das suas contas, da vida da sua família! Falei tudo, tudo certo comigo, mas “e o Belchior, senhora Casadona”? Ah, ele tá viajando a trabalho, mas eu trouxe tudo dele aqui na minha pastinha! “Ok, vamos lá então”!
Nome completo, idade, nascimento, CPF (tá aqui a cópia, moço), identidade (idem), contra-cheque (tá aqui), certidão de nascimento (ok). “Empresa que ele trabalha, senhora”. Ah, isso eu sei também. “Telefone do trabalho?” Como? “O telefone fixo dele, senhora”. Ih, moço, peraí. Não sei não. “Ok”
Belchior, qual é o seu tel do trabalho? Ah, tá, anota ai moço. Beleza.
“Endereço do trabalho”? Shii, moço, tenho que ligar de novo. Belchior, o endereço agora. Ta ótimo, beijos.
“Endereço de casa. Conta no banco”. Perai moço. Oi Belchior, sou eu de novo. Ajude-me a preencher tudo aqui pelo tel com o moço? Tem muitas coisas que não sei... RS
“Outras empresas que trabalhou? Fundo de garantia”? Blábláblábláblá
E assim ficamos por cerca de uma hora ligando e desligando com Belchior. O moço do banco perguntava as coisas mais triviais da vida dele e eu não sabia!!! Cômico para não dizer meio trágico!
Ao final, o moço do banco perguntou: “Desculpe perguntar, senhora, mas vocês estão juntos há quanto tempo”? Ah, moço, não se assuste, mas há 4 meses! Silêncio!
Gente, o cara ficou branco, pálido e disse: “Nossaaa, e já estão comprando um apartamento”! Pois é, né, moço, a vida é muita louca mesmo e blábláblá...
“Bem, melhor que a história de vocês, só a de um amigo meu. Ele casou e comprou casa com dois meses de namoro!”
Ah tá, menos mal! Não conseguimos resolver tudo da burocracia naquele dia, mas pelo menos fiquei mais tranqüila. Seu moço do banco, ao me contar a história do amigo, aliviou minhas inquietações! Se alguém casou com 2 meses, os meus 4 não são nada!!
Recebi a ligação logo pela manhã da segunda-feira e pronto! Entrevista com o barco marcada para HOJE!! Ai meus sais. Saí correndo! Ansiedade, preocupação, inquietudes. Estamos fazendo a coisa certa? Claro, vamos nessa, Casadona! Pensava eu cá com meus botões no trajeto.
Liguei para uma amiga e ela foi me encontrar, ou melhor, me salvar da minha ansiedade! Rimos, esperamos, conversamos e .... “Senhora Casadona? Vamos lá”? Claro, vamos!
A burocracia é inevitável, né. Pesquisam até a sua alma, querem saber tudo da sua vida, do seu passado, das suas contas, da vida da sua família! Falei tudo, tudo certo comigo, mas “e o Belchior, senhora Casadona”? Ah, ele tá viajando a trabalho, mas eu trouxe tudo dele aqui na minha pastinha! “Ok, vamos lá então”!
Nome completo, idade, nascimento, CPF (tá aqui a cópia, moço), identidade (idem), contra-cheque (tá aqui), certidão de nascimento (ok). “Empresa que ele trabalha, senhora”. Ah, isso eu sei também. “Telefone do trabalho?” Como? “O telefone fixo dele, senhora”. Ih, moço, peraí. Não sei não. “Ok”
Belchior, qual é o seu tel do trabalho? Ah, tá, anota ai moço. Beleza.
“Endereço do trabalho”? Shii, moço, tenho que ligar de novo. Belchior, o endereço agora. Ta ótimo, beijos.
“Endereço de casa. Conta no banco”. Perai moço. Oi Belchior, sou eu de novo. Ajude-me a preencher tudo aqui pelo tel com o moço? Tem muitas coisas que não sei... RS
“Outras empresas que trabalhou? Fundo de garantia”? Blábláblábláblá
E assim ficamos por cerca de uma hora ligando e desligando com Belchior. O moço do banco perguntava as coisas mais triviais da vida dele e eu não sabia!!! Cômico para não dizer meio trágico!
Ao final, o moço do banco perguntou: “Desculpe perguntar, senhora, mas vocês estão juntos há quanto tempo”? Ah, moço, não se assuste, mas há 4 meses! Silêncio!
Gente, o cara ficou branco, pálido e disse: “Nossaaa, e já estão comprando um apartamento”! Pois é, né, moço, a vida é muita louca mesmo e blábláblá...
“Bem, melhor que a história de vocês, só a de um amigo meu. Ele casou e comprou casa com dois meses de namoro!”
Ah tá, menos mal! Não conseguimos resolver tudo da burocracia naquele dia, mas pelo menos fiquei mais tranqüila. Seu moço do banco, ao me contar a história do amigo, aliviou minhas inquietações! Se alguém casou com 2 meses, os meus 4 não são nada!!
Quero ler a historia do esconde esconde com almofadas !!!
ResponderExcluirehehehe
beeeeeeijo!