Voltamos das férias com a certeza de que éramos feitos um para o outro. Começamos a olhar as coisas para o casório. Mas a grana era pouca e tínhamos duas opções: fazer festa e blábláblá ou tentar comprar algo para morarmos. Ficamos com a segunda opção, claro.
Tá, estava super cedo e tal, mas falamos com algumas pessoas e marcamos de ver uns apês. De bobeira, aquela coisa, só olhar. Marcamos sábado, às 9 da matina. Na véspera, levamos meu irmão para o aeroporto e, para fazer aquela horinha, nada melhor para Belchior do que tomar uma cervejinha e ficar jogando conversa fora. Conclusão: ele bebeu até às 5 da manhã e não queria ir ver o apartamento de jeito nenhum!! Mas eu sou insistente e fiz ele acordar. Chegamos atrasados, olhamos um que não nos agradou muito e a corretora (muito simpática e feliz) perguntou se não queríamos ver um outro apê ali do lado, que tinha entrado hoje na loja, ela ainda não tinha visto e tal...
Belchior de má vontade, doido para voltar a dormir. Eu, insistente. Fomos lá. E quando entramos.... TUDO QUE QUERÌAMOS! Parecia um sonho, gente, era tudo que queríamos, grande, espaçoso, reformado, com varanda (meu sonho, meu sonho!), quarto grande, suíte, armários, cozinha preta e branca! Puta que pariu, Deus ouviu as minhas preces, cozinha preta e branca é tudo!!!), área enorme atrás, um escritório (cacete, como puderam acertar tanto), no bairro que eu queria e, o melhor: o PREÇO!!!!!
Depois de ficarmos cinco minutos sem nos falarmos, olhando pela segunda vez o apto, a corretora disse: “que tal irem lá na loja e já reservarem”? Fiz uns cálculos rápidos (gente, eu tinha como!!), Belchior me olhou assustado e ai, e ai??? O que vamos fazer? Dona corretora insistindo: “gente, passamos na frente de um casal que o corretor teve problemas de manhã. Eles estão desde cedo lá na loja esperando. Eles vão reservar. É melhor reservar, dá um cheque calção”!!
Belchior embarcou na empolgação e eu também. Fomos lá, deixamos reservado!! Cacete, compramos um apto juntos. E agoraaaaaaaaa????? É, teríamos que casar, juntar, sei lá!
Chamamos algumas pessoas de confiança e levamos lá no apê à tarde. “Vale a pena”? Perguntávamos. “Vale a pena!”, todos diziam. “Mas vocês têm certeza? Tá muito cedo, gente. Como vocês vão casar com 4 meses”? Sei lá, somos loucos um pelo outro, uai!! A verdade é que nunca nessa vida tinha me sentido tão tranqüila para tomar uma decisão (e olha que sou libriana, não decido nem o que quero comer). Era isso que eu queria. Por que as pessoas ficam presas a números, tempo? Deixem a gente ser loucos, quem nunca viveu uma loucura?
E agora, Belchior? Liga para sua mãe e avisa que compramos um apto! Ela vai querer me matar (ai meu Deus, eu realmente pensava nisso, nas críticas, mas eu estava tranqüila, feliz. Seja o que Deus quiser!). Acho que foi a ligação mais longa, mais tensa, mais estranha que acompanhei ao lado de alguém.
“Oi mãe, tudo bem? Que bom! Estamos bem. Aqui, preciso te falar. Casadona e eu compramos um apartamento. É um investimento, né. Eu nunca consigo juntar dinheiro mesmo. Não, mãe. Não vamos morar lá agora. Mas a gente quer casar mesmo. Não, mas é só mais para frente, claro. Só fizemos um investimento. Fica tranqüila. Eu sei, mãe, eu sei. Ta, ta bom, Chama meu pai ai. Beijos”.
E, ai Belchior? Ela me odeia? Não, amor, que isso! Só acha que não devemos ir tão depressa. Claro, ta certa, né, Belchior. Mãe é mãe.
Tá, estava super cedo e tal, mas falamos com algumas pessoas e marcamos de ver uns apês. De bobeira, aquela coisa, só olhar. Marcamos sábado, às 9 da matina. Na véspera, levamos meu irmão para o aeroporto e, para fazer aquela horinha, nada melhor para Belchior do que tomar uma cervejinha e ficar jogando conversa fora. Conclusão: ele bebeu até às 5 da manhã e não queria ir ver o apartamento de jeito nenhum!! Mas eu sou insistente e fiz ele acordar. Chegamos atrasados, olhamos um que não nos agradou muito e a corretora (muito simpática e feliz) perguntou se não queríamos ver um outro apê ali do lado, que tinha entrado hoje na loja, ela ainda não tinha visto e tal...
Belchior de má vontade, doido para voltar a dormir. Eu, insistente. Fomos lá. E quando entramos.... TUDO QUE QUERÌAMOS! Parecia um sonho, gente, era tudo que queríamos, grande, espaçoso, reformado, com varanda (meu sonho, meu sonho!), quarto grande, suíte, armários, cozinha preta e branca! Puta que pariu, Deus ouviu as minhas preces, cozinha preta e branca é tudo!!!), área enorme atrás, um escritório (cacete, como puderam acertar tanto), no bairro que eu queria e, o melhor: o PREÇO!!!!!
Depois de ficarmos cinco minutos sem nos falarmos, olhando pela segunda vez o apto, a corretora disse: “que tal irem lá na loja e já reservarem”? Fiz uns cálculos rápidos (gente, eu tinha como!!), Belchior me olhou assustado e ai, e ai??? O que vamos fazer? Dona corretora insistindo: “gente, passamos na frente de um casal que o corretor teve problemas de manhã. Eles estão desde cedo lá na loja esperando. Eles vão reservar. É melhor reservar, dá um cheque calção”!!
Belchior embarcou na empolgação e eu também. Fomos lá, deixamos reservado!! Cacete, compramos um apto juntos. E agoraaaaaaaaa????? É, teríamos que casar, juntar, sei lá!
Chamamos algumas pessoas de confiança e levamos lá no apê à tarde. “Vale a pena”? Perguntávamos. “Vale a pena!”, todos diziam. “Mas vocês têm certeza? Tá muito cedo, gente. Como vocês vão casar com 4 meses”? Sei lá, somos loucos um pelo outro, uai!! A verdade é que nunca nessa vida tinha me sentido tão tranqüila para tomar uma decisão (e olha que sou libriana, não decido nem o que quero comer). Era isso que eu queria. Por que as pessoas ficam presas a números, tempo? Deixem a gente ser loucos, quem nunca viveu uma loucura?
E agora, Belchior? Liga para sua mãe e avisa que compramos um apto! Ela vai querer me matar (ai meu Deus, eu realmente pensava nisso, nas críticas, mas eu estava tranqüila, feliz. Seja o que Deus quiser!). Acho que foi a ligação mais longa, mais tensa, mais estranha que acompanhei ao lado de alguém.
“Oi mãe, tudo bem? Que bom! Estamos bem. Aqui, preciso te falar. Casadona e eu compramos um apartamento. É um investimento, né. Eu nunca consigo juntar dinheiro mesmo. Não, mãe. Não vamos morar lá agora. Mas a gente quer casar mesmo. Não, mas é só mais para frente, claro. Só fizemos um investimento. Fica tranqüila. Eu sei, mãe, eu sei. Ta, ta bom, Chama meu pai ai. Beijos”.
E, ai Belchior? Ela me odeia? Não, amor, que isso! Só acha que não devemos ir tão depressa. Claro, ta certa, né, Belchior. Mãe é mãe.
É incrível como em tão pouco tempo, tomaram
ResponderExcluiratitudes tão difíceis e que envolvem o futuro de vcs!!!
Mas temos certeza, de que nasceram um para o outro, e que viverão felizes para sempre...
Adoramos vcs... e desejamos tudo de bom!!!
André e Sicilia