terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Grande Encontro
















Tudo começou assim. Eu numa noitada meio down, com cicatrizes fortes de uma perda irreparável e um chute na bunda num momento péssimo, tentando catar meus cacos e me divertir um pouco. Ele totalmente bêbado, descompromissado, chegando em todas. “Na minha terra não tem isso não, hein”, gritava ele para as outras que tentava pegar. Belchior é um cara legal, envolvente e com poucas palavras me fez sorrir (coisa que não acontecia fazia um tempinho). Chegou em mim pelo cabelo curto (essa é boa), dizendo que o sonho dele era casar com uma mulher com esse cabelo. Quase dei na cara dele...rs
Mandei-o passear, pegar outra, que não tava afim, mas o destino o fez pegar meu telefone e ....ahahahaha, lá estávamos nós saindo juntos três dias depois da night!

Tá, eu achava que seria um fiasco, detesto coisas marcadas, mas o que seria isso depois de todos os fiascos que estava passando? Confesso, adorei. Belchior me levou no papo tão fácil quanto ele jamais podia imaginar. Eu sabia disso, queria ser levada mesmo. E daí? Mas ele me enganou, tinha namorada (e isso eu não admitia), mas só descobri depois que estava caidinha. Tudo bem, ele terminou para ficar cmg, compramos um apartamento com 4 meses de namoro e casamos com 8 meses. E depois de um ano e dois meses juntos, temos muitas histórias regadas a cervejas!

Eu não bebo e detesto cerveja. Mas fazer o que né. Belchior ama uma gelada, em qualquer momento. Ele não é alcoólatra, mas a degustação dessa relação é a base de muita cevada, risada, futebol e amor, claro.

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