Nunca mencionei aqui, mas acho que preciso pontuar algumas coisas da relação família do Belchior para contar mais uma de suas artes e vocês entenderem melhor a pessoa que ele é. Belchior é o mais novo dos quatro irmãos, de família grande, vindo do interior, com princípios e virtudes fortes. Uma família linda que me apaixonei também. Como todos são homens, a relação é bem diferente da que eu estava acostumada, pois eu tenho um irmão mais novo. Homens têm uma forma peculiar de se tratarem e conviverem. Apesar de completamente diferentes, Belchior reúne várias características de cada um deles e os admira demais.
A tropa de elite é composta por C., o mais velho, o aparentemente mais centrado, o absolutamente mais cuidadoso, mais preocupado com a casa, mais irmãozão, mais zeloso, mais fechado e também muito engraçado. Foi o que mais demorou a me receber como nova cunhada, que me olhava meio torto, mas que é uma pessoa incrível. Eu deixei que C. me conhecesse aos poucos, no tempo dele. Hoje temos uma forte ligação e carinho. Ele é o que me trata com um carinho igualmente fraterno, que me abraça como irmão mais velho (e que adoro!!). Hoje, um grande amigo e irmão também. Belchior é a cópia mais heavy metal dele (como ele mesmo me disse e concordei na hora). Engraçado de natureza, com um coração enorme, com suas manias, mas admiravelmente do bem, super família, extremamente emotivo. O mais tricolor. O coração e a emoção em pessoa. Igualzinho ao Belchior!
S. é o segundão e o mais louco e descaralhado de todos, o que nos faz morrer de tanto rir, o que fala 11 palavrões em 10 palavras, o nervoso, o estressado, o mais do que engraçado, o que nos faz passar o dia inteiro com ele e termos a sensação de que o dia está só começando. O que nos acompanha, o mais escudeiro e amigo de Belchior, o confidente, o mais parecido fisicamente (os dois são calvos), o mais chegado, o mais companheiro, o sincero. Ele foi o mais descacetado que me recebeu, o que aconselhou ao Belchior a pensar bem antes de assumir algo comigo, afinal “Quem é essa piranha que você ta saindo ai? Pensa bem, hein”. O que mais tive medo de conhecer pela sinceridade, porém o que me conquistou mais rapidamente com o sorrisão e as palhaçadas. O que sempre me dá uma abraço, puxa meu pé, me dá susto de manhã, me chama de cunhada de uma forma carinhosa (aos gritos...rsrs). No quesito palhaçada e putaria, Belchior aprendeu com todo o requinte ensinado por S. a ser igualmente louco, engraçado, divertido. Com os dois, não tem tristeza. Só diversão.
F. é, apesar da aparência tranqüila, o mais louco de todos. O terceiro filho da família R. Muito engraçado também, mas de um jeito particular e muito divertido. Sensível por dentro e meio frio por fora. Parece que não se importa, mas se importa muito. Foi o que me recebeu de braços abertos, o que desde o começo conversou comigo, quis saber da minha vida, que me dava atenção quando eu ficava no sofá quieta, esperando Belchior sair do banho, o que compartilhou a minha admiração por tubarão, que comprou smirnoff ice para mim, que me deu papo, me deu carona, o aparentemente complicado, mas com um coração enorme, inteligente, competente, o mais distante, mas ao mesmo tempo o mais solícito. O que mais sentiu a saída do Belchior de casa. Os trejeitos são iguais. O olhar, as respostas, o jeito de falar então... Se ele soubesse o quanto Belchior e eu o adoramos e admiramos!
Falei disso tudo para dizer que Belchior é fruto dos três irmãos mais velhos, mas com vida própria. É um somatório de tudo e a diferença de todos. É um reflexo vivo de todos eles. Belchior vibra com cada emoção que eles vivem, com cada conquista, com o orgulho e admiração que só os mais novos alimentam de seus irmãos mais velhos. Eu acho o máximo. É a família que sempre quis ter, além da que já tenho. Amo os momentos que passamos juntos, as risadas, os almoços, as saídas. Faço de tudo para que eles se sintam bem porque gosto deles de verdade e os olhos de Belchior brilham tanto ao falar deles que me emociona. Assim como os meus brilham pelo meu irmão.
Da última vez que nos encontramos foi um barato. Só faltou F., pois estava de plantão e não pôde ir. Como C. está morando distante agora e S. também, a bagunça foi grande. Belchior deu aquele show peculiar que foi acompanhado pelos irmãos.
Porém, em meio ao churrasco rolando na cobertura, fomos vítimas de um temporal arrasador. E a cobertura não tinha cobertura! Vejam que incoerência. Mas isso não era problema para os meninos! Depois de muitas cervejas e risadas, eles pularam na piscina. Pareciam pintos no lixo. Porém, Belchior não estava de sunga. E não tinha nada para pular na piscina. Ainda tentou vestir a bermuda do amigo, mas não coube. Ficou olhando com olhar de “quero ir também’.
“Amor, quero ir na piscina”. Mas como querido? Você não tem sunga aqui. E essa bermuda é de pano. “Posso pular de cueca”? O quê????? Ficou louco? Temos mulheres no recinto, uma grávida, criança. “Mas eu quero, eu quero”. Bem, então pergunte às moças de plantão e aos respectivos se eles se importam. Suei frio. Belchior estava de cueca vermelha. Surreal. “Todos deixaram, amor. Vou pular”. Ok, se ninguém se importa, quem sou eu, né! E começou a tirar a roupa, pulou na piscina, cervejinha em mãos. Ahahaha, me senti a mãe deixando o filho brincar na piscina de cueca vermelha.
S. ainda estava lá e amou. Todo bobo com a atitude do irmão mais novo. Belchior é sem pudores e se diverte de qualquer jeito. No fim das contas, o meu ‘bebê’ saiu da piscina com frio e estava molhado. Tirou a cueca e colocou o short. No dia seguinte ainda pegamos outro temporal. Dessa vez ele se comportou. Nada de banho de chuva. Imagine se ele quisesse ficar de cueca em pleno bar? Era só o que me faltava.
A tropa de elite é composta por C., o mais velho, o aparentemente mais centrado, o absolutamente mais cuidadoso, mais preocupado com a casa, mais irmãozão, mais zeloso, mais fechado e também muito engraçado. Foi o que mais demorou a me receber como nova cunhada, que me olhava meio torto, mas que é uma pessoa incrível. Eu deixei que C. me conhecesse aos poucos, no tempo dele. Hoje temos uma forte ligação e carinho. Ele é o que me trata com um carinho igualmente fraterno, que me abraça como irmão mais velho (e que adoro!!). Hoje, um grande amigo e irmão também. Belchior é a cópia mais heavy metal dele (como ele mesmo me disse e concordei na hora). Engraçado de natureza, com um coração enorme, com suas manias, mas admiravelmente do bem, super família, extremamente emotivo. O mais tricolor. O coração e a emoção em pessoa. Igualzinho ao Belchior!
S. é o segundão e o mais louco e descaralhado de todos, o que nos faz morrer de tanto rir, o que fala 11 palavrões em 10 palavras, o nervoso, o estressado, o mais do que engraçado, o que nos faz passar o dia inteiro com ele e termos a sensação de que o dia está só começando. O que nos acompanha, o mais escudeiro e amigo de Belchior, o confidente, o mais parecido fisicamente (os dois são calvos), o mais chegado, o mais companheiro, o sincero. Ele foi o mais descacetado que me recebeu, o que aconselhou ao Belchior a pensar bem antes de assumir algo comigo, afinal “Quem é essa piranha que você ta saindo ai? Pensa bem, hein”. O que mais tive medo de conhecer pela sinceridade, porém o que me conquistou mais rapidamente com o sorrisão e as palhaçadas. O que sempre me dá uma abraço, puxa meu pé, me dá susto de manhã, me chama de cunhada de uma forma carinhosa (aos gritos...rsrs). No quesito palhaçada e putaria, Belchior aprendeu com todo o requinte ensinado por S. a ser igualmente louco, engraçado, divertido. Com os dois, não tem tristeza. Só diversão.
F. é, apesar da aparência tranqüila, o mais louco de todos. O terceiro filho da família R. Muito engraçado também, mas de um jeito particular e muito divertido. Sensível por dentro e meio frio por fora. Parece que não se importa, mas se importa muito. Foi o que me recebeu de braços abertos, o que desde o começo conversou comigo, quis saber da minha vida, que me dava atenção quando eu ficava no sofá quieta, esperando Belchior sair do banho, o que compartilhou a minha admiração por tubarão, que comprou smirnoff ice para mim, que me deu papo, me deu carona, o aparentemente complicado, mas com um coração enorme, inteligente, competente, o mais distante, mas ao mesmo tempo o mais solícito. O que mais sentiu a saída do Belchior de casa. Os trejeitos são iguais. O olhar, as respostas, o jeito de falar então... Se ele soubesse o quanto Belchior e eu o adoramos e admiramos!
Falei disso tudo para dizer que Belchior é fruto dos três irmãos mais velhos, mas com vida própria. É um somatório de tudo e a diferença de todos. É um reflexo vivo de todos eles. Belchior vibra com cada emoção que eles vivem, com cada conquista, com o orgulho e admiração que só os mais novos alimentam de seus irmãos mais velhos. Eu acho o máximo. É a família que sempre quis ter, além da que já tenho. Amo os momentos que passamos juntos, as risadas, os almoços, as saídas. Faço de tudo para que eles se sintam bem porque gosto deles de verdade e os olhos de Belchior brilham tanto ao falar deles que me emociona. Assim como os meus brilham pelo meu irmão.
Da última vez que nos encontramos foi um barato. Só faltou F., pois estava de plantão e não pôde ir. Como C. está morando distante agora e S. também, a bagunça foi grande. Belchior deu aquele show peculiar que foi acompanhado pelos irmãos.
Porém, em meio ao churrasco rolando na cobertura, fomos vítimas de um temporal arrasador. E a cobertura não tinha cobertura! Vejam que incoerência. Mas isso não era problema para os meninos! Depois de muitas cervejas e risadas, eles pularam na piscina. Pareciam pintos no lixo. Porém, Belchior não estava de sunga. E não tinha nada para pular na piscina. Ainda tentou vestir a bermuda do amigo, mas não coube. Ficou olhando com olhar de “quero ir também’.
“Amor, quero ir na piscina”. Mas como querido? Você não tem sunga aqui. E essa bermuda é de pano. “Posso pular de cueca”? O quê????? Ficou louco? Temos mulheres no recinto, uma grávida, criança. “Mas eu quero, eu quero”. Bem, então pergunte às moças de plantão e aos respectivos se eles se importam. Suei frio. Belchior estava de cueca vermelha. Surreal. “Todos deixaram, amor. Vou pular”. Ok, se ninguém se importa, quem sou eu, né! E começou a tirar a roupa, pulou na piscina, cervejinha em mãos. Ahahaha, me senti a mãe deixando o filho brincar na piscina de cueca vermelha.
S. ainda estava lá e amou. Todo bobo com a atitude do irmão mais novo. Belchior é sem pudores e se diverte de qualquer jeito. No fim das contas, o meu ‘bebê’ saiu da piscina com frio e estava molhado. Tirou a cueca e colocou o short. No dia seguinte ainda pegamos outro temporal. Dessa vez ele se comportou. Nada de banho de chuva. Imagine se ele quisesse ficar de cueca em pleno bar? Era só o que me faltava.
Casadona, não me contive em dizer que as semelhanças de Belchior com C. não param por aí. Enquanto um tomava banho de piscina de cueca vermelha o outro, andares abaixo, deixou a bermuda cair e saiu andando de cueca branca visível para todos os que estavam nas redondezas, servindo de atrativo especial para os que estavam sentados num bar na esquina que quase morreram de tanto rir. É a nossa sina... Quem mandou entrar para a família R. rsrsrs...
ResponderExcluirAhahaha, adorei Camila! Não sabia dessa história!! Com certeza eles são cara de um, focinho do outro! Nossa sina é grande! Ahahaha Mas deliciosamente divertida!! beijos e saudades
ResponderExcluirÉ isso aí msm! Só vc msm pra, em pouco tempo, "matar a charada" de cada um. Mto legal!
ResponderExcluirSó pra registro q a bermuda do amigo do Belchior não coube nele pq era 40 e ele veste 46!!!! G-zuiz! auhauahauah
Bjão,
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir