Apesar de toda empolgação para o carnaval de Salvador, Belchior não conseguiu ver o Chiclete com Banana passar, pois no dia que passamos lá o percurso da banda era outro. Como temos um amigo chicleteiro de corpo e alma, eis que compramos os ingressos para ir ao 'Voa Voa' no domingo pós compra de Margaridinha, no Rio mesmo.
Adoro ir a eventos de axé, mas confesso que estava muito cansada e só de pensar que começaria minha semana com uma micareta nas ideias, ficava meio mal. Tentamos ir para o nosso ponto de encontro com a Margaridinha, mas estava chovendo e a minha estreia como a equilibrista foi adiada para o próximo fim de semana.
Meu irmão resolveu ir também e a diversão foi garantida. Belchior colocou todas as suas emoções para fora e putarias com meu irmão, seu pupilo naquele momento. Cantou, pulou e vibrou com os seus hits preferidos, como “Chicleteiro eu, Chicleteira ela”, “Voa, Voa” e etc. As pessoas em volta adoravam a disposição dele.
Fiquei puta quando eu e minha amiga, esposa do chicleteiro, voltamos do banheiro (aquele inferno para usar os banheiros químicos já conhecidos de todos) e os três marmanjos (Belchior, meu irmão e o chicleteiro) estavam parados, rindo, boquiabertos, a-d-o-r-a-n-d-o a cena que estavam vendo. Um grupinho de pururucas estava fazendo paredão, tirando o short, mostrando a calcinha e todas as outras coisas (isso, até eu vi as outras coisas) ao fazerem xixi na frente deles. Uma delícia! Pegamos no flagra!
Aí o tempo fechou. Belchior achando lindo, adorando. Discutimos todas as teorias machistas para esse momento. “Isso é inerente, os homens olham mesmo”, quando eu coloquei que se fosse ao contrário, um grupo de homens colocando literalmente o pau para fora, nós mulheres casadas, olharíamos para o outro lado. Será que eles gostariam de pegar suas esposas manjando no meio da micareta?? Ficaram com cara de bobos.
Enfim, desisti de ficar discutindo, mas coloquei na minha cabeça que da próxima vez também vou olhar, rir e me deliciar com a cena. Do mesmo jeito que eles estavam. Meu irmão, solteiro nato, ficou entre os casais só rindo, claro. E tentando defender a classe machista! Nem deixei ele terminar!!
Mas, Belchior se divertiu mesmo foi colocando todas as mulheres na fita do meu irmão. Escolhia as mais feias, as mais gordinhas e começava o discurso. Não durava 10 minutos e as pururucas se agarravam ao meu irmão naquele beijo melado, corrido que só existe em micareta! Belchior vibrava, parecia que ele recebia o beijo!! Vai entender.
Para me deixar mais p da vida ainda, eis que ele sai do empurra empurra do trio e vai comprar cerveja com meu irmão. E os dois voltam com os rostos pintados, tinta fresca na bochecha e aquele risinho preso no canto de boca. Belchior, que merda é essa? Quem te pintou? “Casadona, foi a mulher que seu irmão pegou por lá”. Já estava cansada e nem quis discutir. Mas a raiva passa rápido porque ele sempre arranja um jeito de me desarmar e, no meio das minhas perguntas, saímos pulando ao som de “Chiiiiiiiiiicleeeeeeeeeeteeeeeeee, oba, oba”.
No fim, Belchior mortinho da silva, com as pernas doloridas e a bunda doendo das pedaladas em margaridinha na véspera, me confessa. “Adorei ver o chiclete, mas tô com uma saudade da bicicleta”. Ninguém merece.
Adoro ir a eventos de axé, mas confesso que estava muito cansada e só de pensar que começaria minha semana com uma micareta nas ideias, ficava meio mal. Tentamos ir para o nosso ponto de encontro com a Margaridinha, mas estava chovendo e a minha estreia como a equilibrista foi adiada para o próximo fim de semana.
Meu irmão resolveu ir também e a diversão foi garantida. Belchior colocou todas as suas emoções para fora e putarias com meu irmão, seu pupilo naquele momento. Cantou, pulou e vibrou com os seus hits preferidos, como “Chicleteiro eu, Chicleteira ela”, “Voa, Voa” e etc. As pessoas em volta adoravam a disposição dele.
Fiquei puta quando eu e minha amiga, esposa do chicleteiro, voltamos do banheiro (aquele inferno para usar os banheiros químicos já conhecidos de todos) e os três marmanjos (Belchior, meu irmão e o chicleteiro) estavam parados, rindo, boquiabertos, a-d-o-r-a-n-d-o a cena que estavam vendo. Um grupinho de pururucas estava fazendo paredão, tirando o short, mostrando a calcinha e todas as outras coisas (isso, até eu vi as outras coisas) ao fazerem xixi na frente deles. Uma delícia! Pegamos no flagra!
Aí o tempo fechou. Belchior achando lindo, adorando. Discutimos todas as teorias machistas para esse momento. “Isso é inerente, os homens olham mesmo”, quando eu coloquei que se fosse ao contrário, um grupo de homens colocando literalmente o pau para fora, nós mulheres casadas, olharíamos para o outro lado. Será que eles gostariam de pegar suas esposas manjando no meio da micareta?? Ficaram com cara de bobos.
Enfim, desisti de ficar discutindo, mas coloquei na minha cabeça que da próxima vez também vou olhar, rir e me deliciar com a cena. Do mesmo jeito que eles estavam. Meu irmão, solteiro nato, ficou entre os casais só rindo, claro. E tentando defender a classe machista! Nem deixei ele terminar!!
Mas, Belchior se divertiu mesmo foi colocando todas as mulheres na fita do meu irmão. Escolhia as mais feias, as mais gordinhas e começava o discurso. Não durava 10 minutos e as pururucas se agarravam ao meu irmão naquele beijo melado, corrido que só existe em micareta! Belchior vibrava, parecia que ele recebia o beijo!! Vai entender.
Para me deixar mais p da vida ainda, eis que ele sai do empurra empurra do trio e vai comprar cerveja com meu irmão. E os dois voltam com os rostos pintados, tinta fresca na bochecha e aquele risinho preso no canto de boca. Belchior, que merda é essa? Quem te pintou? “Casadona, foi a mulher que seu irmão pegou por lá”. Já estava cansada e nem quis discutir. Mas a raiva passa rápido porque ele sempre arranja um jeito de me desarmar e, no meio das minhas perguntas, saímos pulando ao som de “Chiiiiiiiiiicleeeeeeeeeeteeeeeeee, oba, oba”.
No fim, Belchior mortinho da silva, com as pernas doloridas e a bunda doendo das pedaladas em margaridinha na véspera, me confessa. “Adorei ver o chiclete, mas tô com uma saudade da bicicleta”. Ninguém merece.
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