Acordamos cedo e fomos direto para a praia. Hoje o programa era curtir a praia de Morro! Como a maré estava baixa, andamos pelas águas da segunda praia e encontramos várias piscinas naturais lindas, água transparente, cheia de peixinhos, uma coisa! Fizemos fotos, pulamos das pedras na água, até que Belchior quis subir numa pedra para fazer uma foto. Quando ele pisou na pedra para apoiá-lo e subir, caiu e deu um grito que pensei que tivesse sido mordido por um tubarão invisível, daqueles monstruosos que permeiam a nossa imaginação. Gente, sem sacanagem, o grito dele parecia que algo tinha arrancado a sua perna e fui, então, correndo acudi-lo. Achei que tinha se machucado feio, cortado o pé, sei lá.
Quando ficou mais calmo ele disse que um peixe havia mordido seu machucado no pé (um pequeno ferimento no peito do pé feito pelo tênis, imaginem vcs). Mas, Belchior não se conformou. Achou que tinha sido atacado seriamente por uma moréia. Ficou grilado, falou para todo mundo, olha, inacreditável! Parecia uma criança fantasiando coisas! Deve ter sido um peixinho super pequeno, como todos os outros que estavam ali. Não teve jeito. Belchior foi atacado por um peixe enorme e ponto final! RS
Passado o susto enormeeeeeeee, ele começou os trabalhos, pediu uma cerveja e passou o resto do dia sentado saboreando o seu líquido favorito. O garçom que nos atendeu no quiosque era uma figura e Belchior amou isso. O garçom fez tudo que ele queria: o regava com aguinha quentinha do mar toda hora, ouvia suas piadas, ria, contava outra e Belchior teve a cara de pau de oferecer um copinho de cerveja para o cara em pleno horário de serviço. “Vem cá, Sandro, toma um copinho aqui comigo. Rapaz, mas vc bebe rápido. Na próxima vamos apostar quem vira”? O garçom topou. E se colocaram a postos, encheram os copos e viraram! Belchior ficou indignado, mas o garçom virou mais rápido do que ele!! Ninguém mandou apostar, né. Para o dia seguinte, a programação era fazer o passeio pela Ilha de Tinharé e Boipeba. Já tínhamos passado o dia todo na praia.
Morro de São Paulo tem uma marca registrada inesquecível: uma tirolesa no alto do morro, que tem uns 70 metros de altura. Logo que chegamos, Belchior disse que desceria dela. Bem, chegou o dia. Saímos da praia e combinamos o seguinte: o nosso grupo o esperaria na primeira praia, lugar onde acaba a tirolesa e a galera cai na água. Senti que ele estava com medo, meio nervoso, pois o negócio era alto mesmo. Mas nos separamos no meio do caminho, nós em busca de um barzinho para esperá-lo, ele em busca do topo do morro.
Encontramos um boteco super bem localizado, que tínhamos vista privilegiada de quem descia da tirolesa. O problema era o seguinte: como reconhecer Belchior quando ele descer? Eu disse ao pessoal: podem ficar tranqüilos que ele deve vir fazendo mil e uma estripulias! Foram quase duas horas de espera! Tiramos mais de 20 fotos de outras pessoas achando que era ele! Quando já tinha cansado de ficar em pé e olhando, eis que surge um homem de sunga azul rodopiando na corda, fazendo mil e uma macaquices. “É ele, é ele”, gritavam os nossos amigos gaúchos. O colega de trabalho conseguiu fazer um filminho da sua descida. Mas eu mesma não consegui fazer nada! Só tirei uma foto tosca dele caindo na água. Tudo bem, fazer o quê.
Depois que saiu da água, veio todo bobo ao nosso encontro. Disse que tinha muita fila para pular e que tinha feito amizade com um casal carioca na espera. Contou que todos da fila se mijaram de rir com sua crise de medo de pular lá de cima. Claro que imagino a cena! Isso é típico dele. Voltou com a indicação do casal de que não poderíamos perder o pôr do sol na Toca do Morcego, um barzinho no alto do morro também. Os gaúchos não foram com a gente. Combinamos de nos encontrarmos à noite na segunda praia. Fomos juntos com o colega de trabalho de Belchior e sua namorada estagiária. RS
Chegamos ao local e, como todos que chegam lá, ficamos deslumbrados. O dono teve uma sacada incrível. O visual do pôr do sol era absurdo. O cara espalhou esteiras, almofadas, mesas com velas aconchegantes criando um clima delicioso de espera. Em pouco tempo o lugar lotou. Tirando toda beleza e aconchego, o lugar não tinha boa comida, nem bebida e era muito caro!
Quando ficou mais calmo ele disse que um peixe havia mordido seu machucado no pé (um pequeno ferimento no peito do pé feito pelo tênis, imaginem vcs). Mas, Belchior não se conformou. Achou que tinha sido atacado seriamente por uma moréia. Ficou grilado, falou para todo mundo, olha, inacreditável! Parecia uma criança fantasiando coisas! Deve ter sido um peixinho super pequeno, como todos os outros que estavam ali. Não teve jeito. Belchior foi atacado por um peixe enorme e ponto final! RS
Passado o susto enormeeeeeeee, ele começou os trabalhos, pediu uma cerveja e passou o resto do dia sentado saboreando o seu líquido favorito. O garçom que nos atendeu no quiosque era uma figura e Belchior amou isso. O garçom fez tudo que ele queria: o regava com aguinha quentinha do mar toda hora, ouvia suas piadas, ria, contava outra e Belchior teve a cara de pau de oferecer um copinho de cerveja para o cara em pleno horário de serviço. “Vem cá, Sandro, toma um copinho aqui comigo. Rapaz, mas vc bebe rápido. Na próxima vamos apostar quem vira”? O garçom topou. E se colocaram a postos, encheram os copos e viraram! Belchior ficou indignado, mas o garçom virou mais rápido do que ele!! Ninguém mandou apostar, né. Para o dia seguinte, a programação era fazer o passeio pela Ilha de Tinharé e Boipeba. Já tínhamos passado o dia todo na praia.
Morro de São Paulo tem uma marca registrada inesquecível: uma tirolesa no alto do morro, que tem uns 70 metros de altura. Logo que chegamos, Belchior disse que desceria dela. Bem, chegou o dia. Saímos da praia e combinamos o seguinte: o nosso grupo o esperaria na primeira praia, lugar onde acaba a tirolesa e a galera cai na água. Senti que ele estava com medo, meio nervoso, pois o negócio era alto mesmo. Mas nos separamos no meio do caminho, nós em busca de um barzinho para esperá-lo, ele em busca do topo do morro.
Encontramos um boteco super bem localizado, que tínhamos vista privilegiada de quem descia da tirolesa. O problema era o seguinte: como reconhecer Belchior quando ele descer? Eu disse ao pessoal: podem ficar tranqüilos que ele deve vir fazendo mil e uma estripulias! Foram quase duas horas de espera! Tiramos mais de 20 fotos de outras pessoas achando que era ele! Quando já tinha cansado de ficar em pé e olhando, eis que surge um homem de sunga azul rodopiando na corda, fazendo mil e uma macaquices. “É ele, é ele”, gritavam os nossos amigos gaúchos. O colega de trabalho conseguiu fazer um filminho da sua descida. Mas eu mesma não consegui fazer nada! Só tirei uma foto tosca dele caindo na água. Tudo bem, fazer o quê.
Depois que saiu da água, veio todo bobo ao nosso encontro. Disse que tinha muita fila para pular e que tinha feito amizade com um casal carioca na espera. Contou que todos da fila se mijaram de rir com sua crise de medo de pular lá de cima. Claro que imagino a cena! Isso é típico dele. Voltou com a indicação do casal de que não poderíamos perder o pôr do sol na Toca do Morcego, um barzinho no alto do morro também. Os gaúchos não foram com a gente. Combinamos de nos encontrarmos à noite na segunda praia. Fomos juntos com o colega de trabalho de Belchior e sua namorada estagiária. RS
Chegamos ao local e, como todos que chegam lá, ficamos deslumbrados. O dono teve uma sacada incrível. O visual do pôr do sol era absurdo. O cara espalhou esteiras, almofadas, mesas com velas aconchegantes criando um clima delicioso de espera. Em pouco tempo o lugar lotou. Tirando toda beleza e aconchego, o lugar não tinha boa comida, nem bebida e era muito caro!
Belchior, com sua cisma de riqueza, não perdeu tempo. Conheceu o garçom uruguaio, que ele cismou que era argentino, paraguaio e encheu o saco do cara! Queria drink. Pediu caipirinha de maracujá com morango (e mais sei lá quantas misturas inusitadas). O seu colega pediu um coquetel de frutas. Estava horrível. Belchior levantou e foi lá falar com o barman. Quis ensinar ao cara como se fazia, riu, quebrou o gelo, disse que o cara se parecia com o Alan do Big Brother e o cara realmente se chamava Alan. Descobriu que ele tinha jogado no Botafogo e morou por muitos anos em Niterói! Ninguém merece!
Sem comer nada, vimos o por do sol, Belchior tomou mais umas caipiroskas, e finalmente, fomos embora! Fomos à pousada, tomamos banho, vimos TV e terminamos a noite num almojanta num dos restaurantes lindos da segunda praia, todos à luz de velas. Levamos o vinho embaixo do braço novamente (aquele, lembram? Da noite anterior?) para bebermos no jantar. Conseguimos convencer o dono, um argentino (impressionante como os gringos tomam conta do nordeste), a nos deixar bebê-lo sem custo. Brinde ao vinho comprado na noite anterior!
Sem comer nada, vimos o por do sol, Belchior tomou mais umas caipiroskas, e finalmente, fomos embora! Fomos à pousada, tomamos banho, vimos TV e terminamos a noite num almojanta num dos restaurantes lindos da segunda praia, todos à luz de velas. Levamos o vinho embaixo do braço novamente (aquele, lembram? Da noite anterior?) para bebermos no jantar. Conseguimos convencer o dono, um argentino (impressionante como os gringos tomam conta do nordeste), a nos deixar bebê-lo sem custo. Brinde ao vinho comprado na noite anterior!
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